sábado, 24 de fevereiro de 2018

Diga não a fofoca! Não propague e nem escute

É difícil encontrar alguém que nunca tenha brincado de “telefone sem fio”. E sabemos que a história nunca chega ao final da forma como foi contada no início da brincadeira. O livro de provérbios é muito rico em ensino e sabedoria e um tema muito abordado no livro é o cuidado que devemos ter com a língua. Um órgão tão pequeno e tão letal.
Lembro-me de uma mulher que conheci ao longo da caminhada e ela costumava dizer: “Não ouço nenhum tipo de fofoca. Quando alguém chega a mim com a intenção de falar da vida de outra pessoa, eu corto e não escuto. O que não diz respeito a mim e eu não posso ajudar, não me interessa e eu não vou compactuar com fofoca”. E esse pensamento deveria ser regra em nossa vida.
Muitas pessoas ouvem fofocas e dizem que não emitiram nenhuma opinião, simplesmente ouviram. Como se isso diminuísse a responsabilidade delas. Não diminui! Não promova esse tipo de atitude que desagrada a Deus e traz juízo sobre sua vida. Se os fofoqueiros não tivessem ninguém que escutasse suas histórias, eles não continuariam com essa prática do mal.

Provavelmente você já deve ter escutado o ditado: “Quem fala mal dos outros para você, com certeza fala mal de você para os outros”. Evite pessoas fofoqueiras. A palavra de Deus é repleta de instruções acerca desse assunto. Refreei a sua língua, não faça declarações falsas e nem seja cúmplice do ímpio, sem lenha a fogueira se apaga, sem o caluniador morre a contenda e etc. Precisamos buscar sabedoria do alto para falar. Quem guarda a sua boca, guarda a vida.
Muitos “cristãos” se reúnem em rodinhas não para promover a comunhão, mas para se sentirem melhor falando mal dos outros. É como se falar mal do irmão o fizesse superior. Atentem-se! Não deem ouvidos para picuinhas, disse me disse, opinião da multidão, concentre-se na palavra de Deus. Blindem seus ouvidos, ativem os lábios para proferir palavras de vida!

Seja mensageiro de boas notícias, use a língua para abençoar o próximo. A melhor maneira de se livrar da fofoca é evitando o fofoqueiro, evitando rodas de contenda. Quando falamos mal de alguém, nós relevamos o nosso próprio caráter e exibimos os sentimentos ruins que nutrimos em nosso coração. A fofoca revela mais sobre quem fala do que de quem é falado.
A Bíblia nos instrui a não falar mal uns dos outros. Quando recebemos o mandamento do Senhor de que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a nós mesmos, não estamos vendo atitudes de fofoca e contenda, pelo contrário. Se falharmos nisso e promovermos a fofoca, estaremos andando em direção oposta a que nos foi ordenada por Ele.
O amor nos ensina sobre respeito, compaixão, amizade, e tantos outros predicados. Mas, o contrário tem acontecido muito em nosso meio: o desamor. A fofoca é um ato de desamor, um ato destrutivo de desrespeito e perversidade. Precisamos examinar o nosso coração e pedir a Deus que nos conduza debaixo de Sua vontade e bondade. Não seja fofoqueiro, não escute o fofoqueiro, não sente em rodas de fofoqueiros. Seja propagador de boas novas, seja vida o que sai da sua boca.

Gospel Prime

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Evangelizar os perdidos dentro das igrejas

Olá amigos, nossa jornada ministerial de acompanhar e discipular casais de namorados cristãos de distintas igrejas têm nos despertado para tarefa urgente em resgatar perdidos, mesmo dentro de igrejas.
Na Bíblia já há advertência sobre os nossos tempos. Em 1Timóteo 4:1-2, a Palavra de Deus nos alerta:
O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios.

Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada.
Em 2 Timóteo 4:3, os nossos tempos ficam mais notórios quando a Palavra de Deus desenha o cenário atual:

“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,”.
O quadro fica mais apocalíptico quando constatamos o cumprimento da Palavra de Deus que nos informa que: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”. Mateus 24:12
Refletindo sobre esses versículos e constatando a realidade dentro de milhares de igrejas, evangélicos não praticantes se acomodam e se amontoam em igrejas com líderes que abrem mão de exortar sobre a verdade, de denunciar o pecado e a chegada do Reino de Deus.
Crentes religiosos presentes em seus clubes sociais dominicais mais preocupados em conquistar bênçãos, vencer na vida, resolver problemas que eles mesmo criam, de realizar seus desejos como se fossem projetos de um Deus que nem conhecem e cada vez menos participa das decisões de suas vidas.

Não estranhemos que poucos continuem a caminhada cristã, outros muito poucos se dediquem a obra Santa. Poucos que estarão como luzes dentro de um mar de crentes mornos, carnalizados, cheios de vontades e com vaidade e orgulho latentes, mas com sua carteira atualizada de membro e pagador em dia de seu dízimo, comparecendo ao menos na ceia mensal para bater o ponto.
E a nossa missão? Evangelizar é alcançar perdidos, não só lá fora como também aqui dentro. Não podemos desistir nem daqueles que não conhecem a verdade como aqueles que estão presos no lamaçal do pecado, mesmo com um Bíblia debaixo dos braços.
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Mateus 28:19,20

Gospel Prime


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Não à uma espiritualidade de ostentações

Na semana passada, eu estava no Marrocos e fiquei impressionado com o que ali é chamado de RIAD. São espécie de hotéis boutique de luxo, com lindos azulejos, jardins internos e piscinas. Mas, o que é interessante é que não se vê nada disso de fora, pois pela tradição islâmica no Marrocos, não se deve ostentar, para que os pobres não se sintam mal.
Assim, você passando pela frente dos riads, vê apenas portas velhas e nada que chame a atenção. E pensando sobre essa dicotomia, pensei duas coisas que já vi no meio cristão demais, senão vejamos.
A primeira são aquelas pessoas que adoram ostentar uma espiritualidade superior à dos demais. Buscam orar de forma diferente, mostrar suas aparentes virtudes e bondades, mas, o seu interior é feio, sujo. E não frequentemente são pessoas que buscam colocar fardo em cima dos outros, a partir da sua moralidade dúbia.


É o que Jesus chama de sepulcros caiados, em Mateus 23:27, ao se referir aos escritas e fariseus, de sepulcro caiado. Ou seja, são podres por dentro, mas com uma aparência de belo (túmulo fétido por dentro, mas com uma bela pedra pintada de cal branco, ou pedras de mármores por fora, escondendo sua verdadeira aparência).
Ou seja, nesta primeira hipótese, temos exatamente o contrário dos riads marroquinos.


Porém, existe também a segunda situação de pessoas, em nossas igrejas, que muitas vezes não chamam a atenção e são até vistas por alguns como pessoas “frias”, mas, que por dentro exalam o bom cheiro do Evangelho. E o principal: Suas vidas, seus atos cotidianos estão de acordo com aquilo que pregam.
O próprio Jesus enfatiza claramente no Evangelho que nossa espiritualidade não deve ser de ostentações, de chamar a atenção para a nossa pessoa, mas, sim que a glória seja de Deus em tudo.
Assim, é que Jesus nos diz que quando dermos esmola, que a nossa mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita,
de forma que nós prestemos a nossa ajuda em segredo. E Deus que vê o que é feito em segredo, nos recompensará (Mateus 6:3-4).
Ademais, Jesus nos orienta que quando orarmos, não sejamos como os hipócritas. Estes gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. (Mateus 6:5).

Diante do que escrevo acima, vejo isso como um grande desafio para o cristão no mundo atual, pois nunca vi um período na minha vida onde o narcisismo vazio, a vontade de aparecer e de se sobressair foi tão evidente nas nossas relações e vivências. Que Deus possa estar trabalhando no nosso interior e que tenhamos a abertura para reconhecer a altivez dos nossos