segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ABRINDO O CORAÇÃO DO LIVRO DE JÓ

O livro de Jó sempre me encantou. Nele até as heresias soam verdadeiras. Ele é poético, daí o problema, pois, a poesia sempre traz consigo o poder de convencer, ou, pelo menos, de nos fazer respeitar mesmo que seja a verdade besuntada de mentira.

Esta pode ser uma das razões do Livro de Jó ser tão mal percebido. Ele é tão poético que em suas falas entremeiam-se verdades e mentiras, numa oscilação que vai da mentira-mentira à mentira-verdade e da verdade-mentira à verdade-verdade, o que confunde a percepção objetiva.

E não seria isto parte da risada de Deus sobre a nossa presunção?

A fim de dar a você algumas simples “entradas” ao texto, quero que você preste atenção, nas quatro diferenciações que vêm a seguir:

1. A mentira-mentira é o engano em si, só sendo aproximadamente projetável em plenitude-simbólica na figura de Satanás. A verdade é, todavia, que nem Satanás conhece totalmente o próprio engano, pois, até mesmo para se ser o Enganador é preciso que tenha havido nesse ser um mínimo de autoengano inicial, e que veio, posteriormente, a tornar-se engano consciente e assumido como finalidade dessa malévola existência pessoal. A verdade sobre a mentira é a seguinte: somente Deus conhece o que é o engano! Nenhuma de Suas criaturas chegou até ao abismo do Abismo. Há um limite para as criaturas até no Abismo. E o limite do Abismo é o abismo do Mistério de Deus, que nenhuma de Suas criaturas jamais conheceu ou conhecerá em plenitude. Conhecer a Deus é o orgasmo infinito do ser!

2. A mentira-verdade é a mentira maquiada de realidades da vida aplicadas fora do contexto, o que acontece todos os dias nas mínimas coisas do nosso cotidiano, e, aparece, insistentemente, de vez em quando, até mesmo no modo como nos defendemos, escudando-nos à sombra de correções exteriores que encobrem nossas verdades negativas. Então adoecemos na alma, pois, quanto mais moralmente cristão é o consciente humano, mais tragicamente pagão, torna-se o seu inconsciente.

3. A verdade-mentira é a manipulação da verdade. Todo uso da verdade a corrompe, tira dela a verdade-de-ser, pois, ela já vem carregada com as finalidades e utilidades que a ela atribuímos, de acordo com a conveniência do momento. É a verdade para o consumo, é produto da arte de falar de Deus e da vida no palco das falsas impressões.

4. A verdade-verdade é aquela que só é possível se a procedência for à boca de Deus. Somente Deus conhece a verdade-verdade. É por isso que joio e trigo crescem juntos na Terra e não nos é possível distinguir um do outro com certeza. E toda tentativa de o fazer é mais danosa (joio é erva daninha), que existência do joio em si mesmo.

Há apenas uma coisa que os diferencia na Terra: o amor. Por esta razão, é muito mais provável que o joio é que tente arrancar o trigo do campo, que o trigo arrancar o joio de seu território. O trigo alimenta e traz vida. O joio se esconde e se aproveita dele, mas nunca perde uma oportunidade de se fazer passar por ele, e, eliminá-lo é sua melhor chance!

A questão é: o joio sabe que é joio? E o trigo sabe que é trigo? Quem o confessaria? Quem teria em si a verdade-verdade a ponto de enfrentar todos os enganos para se ver? Quem teria essa coragem? Certamente quem a possuísse não seria jamais um “joio-pleno”, pois “aquele que julga a si mesmo, não é julgado”.

O trigo sabe que é trigo? Mas se o sabe, não o alardeia com certeza que acuse a existência personificada do joio num outro ser humano. Antes, ao “cair na terra, morre; e dá muito fruto”. O joio não muda o curso da natureza do trigo, pois, o trigo só sabe ser trigo!

O poder do trigo é o fruto que dá e que se faz vida em si e em outros!
E por que introduzo esse meu livro sobre Jó falando acerca de tais subjetividades?

É que o livro de Jó é exatamente o retrato de todas essas quatro diferenciações. Ora, são essas diferenciações que podem descatastrofizar as nossas existências, sem que apelemos para as interpretações morais que excluem a história humana da Graça, e, pior: excluem a Graça de toda a história dos humanos!

Essa des-gracificação da Vida nos torna tão pagãos quanto todos os que tentam explicar o mal que acomete ao próximo sempre como paga pelo pecado.

Os cristãos ainda não se deram conta de que sua “teologia” da Graça não coincide com suas interpretações cotidianas do sofrimento humano e, muito menos, não retrata com realismo os fatos da vida. E assim, sem o saberem, tornam-se parte do fluxo religioso universal - a Teologia da Terra—, que entende a questão da dor e de tudo o que seja inexplicável, a partir de um encontro de contas exatas entre Deus e o homem, anulando, assim, a Graça.

Na Graça o “encontro de contas” acontece, mas quem paga a diferença contra o homem é Aquele que disse: “Está consumado!”

O problema é que aquelas quatro diferenciações não são formuláveis como categorias morais ou históricas visíveis.

Elas são valores e essências e só começam a ser por nós discernidos quando nossas existências chegam a conscientemente lidar com a Indisponibilidade de Deus na hora da perplexidade, e, sobretudo, com as interpretações que daí procedem.

Quando esse dia chega, só chega para nós! Ele é incompartilhável. Mesmo os “melhores amigos” correm o risco de pecar ao tentarem “entender esse dia” em nosso lugar.

O dia da perplexidade é sempre solitário. E nele todo gemido é verdade e toda verdade é gemido perplexo!

Uma vez dito isto, peço que você observe cada um desses quatro elementos na leitura do Livro de Jó, a saber: mentira-mentira; mentira-verdade; verdade-mentira; e verdade-verdade.

E mais: quero que você leia o texto de Jó transcrito da Bíblia e que é parte integral deste livro. Há pessoas que assumem que já conhecem o texto bíblico, e, portanto, não o lêem; perdendo, assim, a melhor chance que a leitura propicia, pois, chega carregada da iluminação que vem diretamente da meditação na Palavra de Deus.

Meditação, oração e submissão à revelação do Espírito Santo são os agentes que transformam a Bíblia Sagrada em Palavra de Deus em nossos corações!

Após cada bloco de leitura de Jó você achará um comentário meu. Leia-o com atenção. No rodapé de cada página você encontrará notas de esclarecimentos e outras referências bíblicas que o auxiliarão na melhor compreensão do que você lê. E, por último, trarei as minhas conclusões sobre a mensagem do livro como um todo.

Se você optar por ler apenas o texto maior e deixar de lado as demais contribuições que o livro dá a você, temo que você não entenda tudo o que lhe está sendo disponibilizado. É necessário, sobretudo, que você tenha paciência e leia tudo, conferindo, na sua Bíblia, a pertinência ou não do que aqui digo.

Caso você pare de ler o livro, ou caso você só leia o que nele lhe parecer mais fácil, não faça, por favor, comentários a respeito dele. Não poderei ter respeito por quem não conferir coisa com coisa antes de fazer seu próprio julgamento. E, assim dizendo, estou estimulando você a achar nele qualquer coisa que não seja completamente bíblica e coerente com a “tese cristã”.

Ou seja, eis aqui a confissão de fé que faço neste livro:

A Graça é dom de Deus, apropriado pela fé, que também é Graça , pois, é também dom de Deus; a qual se origina do trabalho do Espírito Santo na consciência-coração humano, pela revelação da Verdade , que é Cristo Jesus; o qual é o Princípio e o Fim—Alfa e Ômega—de toda relação de Deus com a criação e todas as criaturas, visto que Ele se-fez-foi-feito-em-si-mesmo o Cordeiro imolado antecipadamente pela culpa da criatura e de toda criação, antes da fundação do mundo; sendo que, entre os homens, Sua manifestação histórica se realizou na Sua encarnação, morte, ressurreição e ascensão acima de todas as coisas; e, foi Ele, o Cordeiro de Deus, quem estabeleceu que por Sua Graça se pode ter Vida; e, isto, não é tão somente algo que se manifesta dos céus para a terra, mas também entre os humanos na forma de duas tomadas de consciência: a primeira é que quem recebeu Graça não nega Graça, pois, quem foi perdoado tem que perdoar ; e, em segundo lugar, mediante a cessação dos julgamentos entre os homens, visto que, quem foi absolvido pela Graça de Cristo já não se oferece para ser juiz do próximo; antes pelo contrário, tal percepção induz a caminhar na prática das obras preparadas de antemão para que andássemos nelas, sendo sua maior expressão o amor com que devemos nos amar uns aos outros; e, sendo assim, para tais pessoas, guiadas pelo Espírito da Graça, a germinação de seus corações na fé em Jesus, gera o fruto do Espírito que torna toda Lei obsoleta e desnecessária para a consciência que recebeu a revelação do Evangelho. O resto é invenção humana para diminuir a Loucura da Cruz e o Escândalo da Graça.

Sabendo disto, então, faça o seguinte agora:

Ore e peça ao Espírito Santo que o ilumine e o esclareça! Faça-o com a certeza de que ao final sua mente estará vendo a sua própria dor de outra forma e a de seu próximo com reverência e silêncio solidário. E, então, seu coração vai se encher de amor e vida, o que libertará você de todo medo de ser e o fortalecerá para o prosseguimento da jornada que só cessa quando conquistarmos aquilo para o que fomos conquistados.

Quem assim faz não será condenado quando a Voz de Deus se manifestar no redemoinho.

O resultado final é que você dirá: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem”.

Extraído do livro O Enigma da Graça, de Caio Fábio

domingo, 22 de janeiro de 2012

ESTA É A MINHA IGREJA. VOCÊ QUER SER PARTE DELA?

Quando Jesus disse que o “reino de Deus” ou o “reino dos céus” seria semelhante a [...] uma semente pequena que cresceria; ou como um fermento imperceptivelmente penetrante; ou como um tesouro escondido no campo; ou como uma pérola de grande valor, porém não disponível aos sentidos de todos; ou como uma candeia que iluminaria a todos os que estivessem na casa; ou ainda como o sal da terra — Ele apresentava, também, ao assim dizer, o paradigma do que a Igreja [a Dele] deveria ser como expressão visível do reino de Deus na comunidade humana.

Desse modo, as ênfases de Jesus são aquelas ligadas ao pequeno que cresce naturalmente a fim de acolher... [semente/árvore]; ao que tem como poder a pervasividade discreta [fermento]; a um valor indizível e que é conhecido apenas por quem o venha a conhecer em seu real significado [a pérola]; a uma riqueza escondida dos olhos de todos, e que não é objeto de propaganda [o tesouro oculto]; a uma luz para os da casa [a candeia; que ilumina a muitos se aumentarem as casas com sua luz no interior]; e à qualidade de gosto da presença dos discípulos, com poder de dar gosto divino onde estejam [o sal da terra].

Ora, em nenhuma dessas coisas a ênfase está na grandeza, na publicidade, na promoção ou na propaganda!

Ao contrário, a ênfase está na naturalidade do crescer, na pervasividade e na penetração decorrente de ser, no significado intrínseco da coisa em si, na sobriedade oculta de tal poder, que fascina por não ser massificado; na iluminação de grupos pequenos, como numa casa, e que altera primeiro os de dentro, e, aumentando o número de casas/povo iluminados, se faz visível ao mundo; e, sobretudo, a ênfase recai na qualidade essencial da natureza existencial dos discípulos, os quais, à semelhança do sal, podem dar sabor à vida dos que os cerquem, pelo fato de que eles têm tal gosto/sabor/qualidade em si mesmos.

Agora, compare isto com os modelos de “igreja”. Sim; com a ênfase na propaganda, no mercado, nos nichos, na promoção, no show da fé, na massificação sem rosto, no crescimento quantitativo, na artificialidade dos modelos de crescimento piramidal; ou ainda: compare com a venda do “Evangelho” como produto de salvação; sempre para fora; sempre para o mercado; sempre segundo a Coca-Cola, ou a Pepsi, e nunca segundo Jesus; o Qual, entre nós, fazia tudo com discrição, sem o afã das promoções; e que mais que frequentemente, pedia que Dele não se fizesse propaganda, ou que se O expusesse à publicidade; posto que Seu modus operandi cumprisse a profecia que dizia: “Nas praças [Ele] não fará ouvir a Sua voz!

O que isto significa? Que não se pode fazer propaganda de Jesus?

Sim; significa isto mesmo!

O Jesus propaganda é o Jesus do Mercado; é o Jesus do Bazar; é o Jesus da Venda; é o Jesus do Mundo!

Na realidade se diz que “a fama de Jesus corria por toda parte” e que “as multidões vinham ouvi-Lo de todos os lugares”.

Todavia, isso acontecia porque acontecia; porque era verdade; porque não se consegue esconder a luz; porque se o sal for jogado na terra nota-se a diferença pelo sabor; porque se a semente virar árvore as aves dos céus a encontram com naturalidade; porque o achar da “pérola de grande valor” faz aquele que a acha sair alegre com tal descoberta; porque o “tesouro escondido no campo”, uma vez que nele se tropece, faz o achador vender tudo e comprar o campo, a qualquer custo ou preço, tornando qualquer esforço apenas um ganho, uma alegria!...

Assim deveria crescer o “reino de Deus” entre os homens; e assim deveria ser com a Igreja dos discípulos de Jesus como expressão do “reino de Deus” na História.

Ora, isto faz sentido com a lógica de Jesus em tudo; embora difira radicalmente das lógicas humanas!

Sim; pois foi Jesus Quem disse que o grão de trigo tem que morrer a fim de dar muito fruto; que aquele que busca se salvar, perde-se; que aquele que morre, vive; que aquele que se humilha, será exaltado; e que é o pequeno que se faz grande!

O problema é que desde os apóstolos [...] pensar diferente sempre foi uma tentação. Tiago mesmo se vangloriava de ter “milhares e milhares com ele em Jerusalém”, e também que um grande número de sacerdotes do judaísmo [...] eram cristãos “zelosos da Lei de Moisés”.

Paulo parece ser o exemplo a ser seguido entre os apóstolos como aquele que não desistiu jamais do paradigma de Jesus; sem surtos de tomadas de cidades; sem querer erguer nada no Areópago; sem pretender nada além de ir plantado sementes de igreja nas casas; sem buscar conluio com autoridades das sinagogas; sem falsas expectativas —; enquanto, assim procedendo, em nenhum outro tempo apostólico [...] as coisas geravam mais bulício, produziam mais impacto nas cidades, alvoroçavam mais o mundo!

A Igreja que revolucionou o 1º e o 2º Séculos foi a de Paulo, não a de Tiago, a qual tinha Jerusalém como modelo!

Do 4º Século em diante, todavia, houve uma fusão do modelo de Jerusalém [o de Tiago] com o paganismo cristianizado, miscigenado, sincretizado, politizado e cooptado pelo Imperador Constantino.

Sim; esse é o modelo que vige até aos nossos dias!

Até mesmo o Protestantismo das raízes mais bem intencionadas se serviu dos aparatos que o Catolicismo havia produzido; como, por exemplo, os grandes prédios de culto ao estilo romano; os modelos oficiais de sacerdócio; as hierarquias de autoridade; a oficialidade dos sacramentos; a liturgia do culto; o oráculo procedente de oficiais; os vínculos com as realezas; o conluio com os principados políticos; e, consequentemente, com a propaganda e o mercado.

Assim, a Igreja casa [grão de mostarda] deu lugar à “igreja” Catedral; a Igreja fermento deu lugar à “igreja” da influencia; a Igreja do valor intrínseco deu lugar à “igreja” do intrínseco valor da propaganda; a Igreja do tesouro oculto deu lugar à “igreja” das promoções de poder.

Ora, é por isto que nos últimos 1700 anos a “igreja” teve todos os poderes do mundo na mão, mas o mundo apenas piorou! — sem falar que a Igreja de Deus teve que se ocultar ainda mais nas sombras da “Igreja dos Homens” ou até fora dela!

Desse modo, afirmo que faz milênios que o mundo não assiste ao que possa ser a verdadeira revolução da Igreja; sim, desde os dias em que gente como Paulo praticava a grandeza do pequeno; seguia a fermentalidade subversiva do oculto; celebrava com bravura feliz o achado de grande valor para o coração; e a criação de uma rede de amantes de Deus guiados pela leveza da Palavra apenas — em casas, em bosques, em pequenos grupos, em porões, em jardins particulares, em lugares públicos abandonados, etc... — sim; desde aquele tempo o mundo não viu mais o poder subversivo e sem dono humano da Igreja de Deus!

A revolução da Igreja no mundo decorre de sua disposição de ser não-proprietária; de ser hebreia na leveza peregrinante dos seus movimentos; de ser discreta e prática nas suas obras de amor; de ser o mais livre possível dos poderes constituídos deste mundo; de ser uma comunidade de amor, que se reúne para compartilhar a Palavra, orar, adorar e ajudar-se mutuamente; enquanto vive o testemunho do Evangelho em serviço de amor no mundo.

Se um dia essa Igreja reaparecer em grande escala de multiplicidade não adensada; se ela ressurgir na subversão de ser sem a propaganda de aparecer em outdoors; se ela ressurgir como agente ocultamente visível apenas por suas obras de generosidade e graça; se ela emergir como sombra simples que decorre da sua própria natureza; e se seu gosto for renovado pela qualidade existencial dos seus agentes — então, outra vez, sem que isto decorra de um plano ou de uma estratégia, mas da mera expressão da própria natureza de ser desse ente santo, o mundo tremerá sem saber nem de onde vem o abalo.

Nós, todavia, fomos ensinados pelo diabo que isto é morte, é fraqueza, é moleza, é perda de poder, é desistência de status, é suicídio, é entrega do que se conquistou ao mundo; é coisa de maluco; sim; de gente que perdeu a visão, perdeu a ambição, perdeu o espírito profético.

Sim; diante disso o diabo diz à “igreja”: “Jamais! Isto de modo nenhum te acontecerá, Senhora!

Ao que Jesus continua a responder: “Arreda de mim, Satanás; pois para mim tu és pedra de tropeço!

Eu, porém, sei que grito no deserto; sei que sou lido como louco; sei que tais palavras são consideradas insanidades; sei que não serei ouvido; embora, em meu coração, saiba também que aqui e ali uns poucos me entendam; e, assim, eu julgue que pela conversão de alguns [...] o que hoje seja horrível, possa ser de um modo ou de outro melhorado; ou, pelo menos, possa, em acontecendo em que escala possa acontecer [...], suscitar, emular ciúmes na “Israel/Igreja/Pedrada” — usando os pensamentos de Paulo em Romanos 9,10 e 11.

Nele, em Quem tenho a consciência tranquila quanto a nunca ter deixado de dizer o que Igreja é para Jesus,


Caio
20 de janeiro de 2012
Lago Norte
Brasília

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Satanismo está crescendo entre jovens muçulmanos

Uma pesquisa recente revela que cerca de setenta grupos satânicos diferentes estão ativos no Irã. Esses grupos têm atraído cerca de dois mil membros em algumas cidades do país.
O fato foi revelado em uma matéria da Mohabat News, Agência de Notícias Cristãs Iraniana.
A reportagem do site diz, “As descobertas durante um show recente de heavy metal comprovou o que governo já indicava como os perigos de tais grupos, pois as questões culturais e morais chegaram a um nível crítico”.
Também foi divulgado que os grupos satanistas são mais ativos nas regiões central e sudoeste do Irã, especialmente em Shiraz (924 km ao sul da capital Teerã) e Karaj (25 km ao norte de Teerã).
Os membros desses grupos estão na faixa etária entre 16 e 24 anos e 90% deles são homens. Poucas meninas demonstram interesse em participar dessas reuniões satanistas. A internet e as reuniões secretas são as principais formas utilizadas para atrair novos adeptos.
Um relatório foi submetido às autoridades do país, indicando que roupas largas, de cores espalhafatosas, anéis com chifres, pulseiras de metal, colares com crânios e cabelos longos ou cabeças raspadas são marcas desses grupos que praticam o satanismo.
Como resultado deste relatório, a polícia tem prestado atenção especial aos satanistas e seus símbolos. De vez em quando a polícia iraniana relata o fechamento de lojas onde que os símbolos e roupas que divulgam o satanismo eram vendidos.
A pesquisa divulgada este mês diz que, segundo especialistas, o satanismo e suas facções enquanto religião não podem existir no mundo islâmico. Eles acreditam que o satanismo está em seus estágios iniciais entre os jovens muçulmanos e muitos não compreendem suas implicações.
No entanto, o envolvimento com o satanismo tem crescido e o ministro de Inteligência do Irã já advertiu os estudantes sobre essas crenças corruptas e heréticas.
O ministro de Inteligência também chamou atenção para as atividades criadas para atrair os jovens para tais grupos. O islamismo tem o mesmo conceito que o cristianismo sobre o diabo. Para eles, o inferno é real e Satanás é um anjo que se opõe a Deus.
“Parece que essa guerra pelas almas dos jovens penetrou a TV e a Rádio oficiais do governo. Um membro desses grupos foi entrevistado e disse que algumas das músicas usadas em comerciais e anúncios para filmes e séries de TV são executadas por grupos que têm ligações satanistas”, acrescentou a Mohabat News.
Os líderes muçulmanos acreditam que a maioria dos jovens muçulmanos que usam símbolos do satanismo estão apenas seguindo uma moda e não sabe nada do seu significado.
A discussão nos países árabes hoje é similar a que ocorreu nos Estados Unidos na década de 1960 e 1970 quando mensagens atribuídas ao demônio eram encontradas em músicas de grupos de sucesso, em especial bandas de hard rock e heavy metal.
Alguns grupos até hoje usam desenhos e fotos fazendo alusões claras ao satanismo na capa de seus discos e nas letras de suas músicas.
Traduzido e adaptado de Assist News

sábado, 7 de janeiro de 2012

Pastor compara capa do CD Aliança de André Valadão à bandeira gay

O pastor Ciro Sanches Zibordi escreveu um texto em seu blog comparando a capa do CD Aliança do cantor André Valadão com a bandeira do movimento gay e com o próprio símbolo da Globo. Em sua crítica o pastor condena a aproximação dos evangélicos com a emissora carioca e com o ecumenismo pregado por ela.
“Recentemente, um famoso cantor ‘glospel’ (…) lançou um CD com um título bastante sugestivo, o qual traz as cores da bandeira arco-íris (composta de seis barras horizontais, que celebram a  “diversidade” e simbolizam as minorias sexuais). Essa bandeira é usada em várias partes do mundo. No Brasil, ela aparece no logotipo da Rede Globo e é reconhecida como símbolo do movimento LGBT”, escreve Zibordi.

O pastor também questiona se o cantor não sabia que o arco-íris escolhido para ser o tema de seu novo CD é o tema que simboliza o movimento gay. Mas sobre esse assunto o cantor André Valadão já havia se adiantado e esclarecido que colocou o arco-íris como tema de seu novo álbum para resgatar o símbolo que representa a aliança de Deus com os homens.
Mas não é só o tema colorido do encarte do CD do irmão de Ana Paula Valadão que incomodou o pastor Ciro Zibordi, o fato dos cantores evangélicos aceitarem as investidas da Rede Globo também gerou críticas, pois ele acredita que o “Evangelho deve ser comunicado da maneira que as pessoas precisam, e não da forma como desejam”.
“Sigo um Evangelho confrontador, protestante, que brada: ‘Jesus é a única porta, o único caminho para a salvação. Em nenhum outro nome há salvação’”, escreve ele que não concorda com as aparições dos cantores em programas como o Caldeirão do Huck, Esquenta e a polêmica participação de duas evangélicas da próxima edição do Big Brother Brasil.

Gospel Prime

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Deus anima a Abrão e lhe promete um filho

Abrão encontrava-se velho e já sem esperança, esperança de que sua esposa Sarai engravidasse.E ele só poderia ter filhos se fosse com outra mulher, mais isso não o deixava feliz por que a sua maior alegria seria ter filhos gerados de sua amada.Já desanimado por que já estava chegando aos 100 anos de idade, sua esperança já estava se acabando; Deus lhe aparece  e diz: 
-Não temas Abrao eu sou teu escudo,e o teu galardão será sobremodo  grande.   
-Senhor DEUS que me haverás de dar se continuo sem filhos...  A mim não concedeste descendencia ....(Disse Abrao) 
Respondeu logo o SENHOR dizendo: 
-Aquele que será gerado de ti esse será teu herdeiro. 
Abrão creu no Senhor... 
Nos vesiculo 21 de Gn fala sobre o nascimento de Isaque,o filho prometido a Abrao  e a Sarai. 
Ou seja DEUS sabe o que faz,sabe o momento certo de agir.Procure a presença de DEUS, ore a Ele, converse,tenha comunhão... 
Ele faz a esterio mãe de filhos... Foi o amor de uma mulher o seu nome era Sarai tinha tudo que qualquer pessoa quer,mais lhe faltava um algo mais,e adorando a ti ó DEUS foi ouvida e o milagre aconteceu é assim também em nós.    

Amados é preciso crer em DEUS para conseguir,mais não desista esse DEUS opera milagres mesmo quando tudo parece perdido.
 
Fonte:  EdvâniaSantos