domingo, 24 de outubro de 2010

Heresias

Heresia é qualquer ensino que se afasta dos ensinamentos normais de uma tradução religiosa. Em particular, isto se refere a grupos dentro do Cristianismo que ignoram alguns de seus elementos básicos – tal como a idéia de que Cristo foi divino. A palavra grega (hairesis), que literalmente significa “escolha”, é usada no Novo Testamento para designar uma seita ou facção, Por exemplo, os saduceus eram uma seita dentro do Judaísmo (Atos 5:17), assim como eram os fariseus (15:5).
Quando inicialmente muitos judeus creram que Jesus de Nazaré era o Messias, eram conhecidos como “a seita dos Nazarenos” (24:5). Em cada um desses versos, a palavra hairesis não é usada para insultar – ela significa meramente uma seita, um pequeno grupo dissidente que se separou do Judaísmo.
Depois que a igreja cresceu e se desenvolveu, qualquer grupo faccioso dentro de uma igreja local foi chamado de heresia – isto é, era uma seita que detinha certas opiniões contrárias às verdades estabelecidas pelos apóstolos. Em vista disso, Paulo disse à igreja em Corinto que seitas deveriam se desenvolver entre eles como uma forma de separar o falso do verdadeiro (I Corintios 11:19).
Eventualmente, a palavra “heresia” veio a significar o ensino particular que causava a separação de alguns do Cristianismo ortodoxo. Assim, Pedro exortava os cristãos sobre vários falsos mestres que tentariam demover os fiéis com seus ensinos heréticos (II Pedro 2:1). Na era moderna, esta é a forma como a palavra “heresia” é normalmente entendida; é incomum e/ou falso ensinamento aquele que prejudica a fé de certos fiéis e também causa facções distintas dentro da igreja.
Algumas heresias famosas incluem o Gnosticismo, a perda de um corpo de idéias que normalmente incluem o ensino de que um ser maligno criou o mundo físico; Docetismo, que ensinava que Cristo não era humano de verdade; e muitas outras, freqüentemente tendo a ver com a identidade de Cristo ou com a Trindade (dois tópicos muito polêmicos na história da igreja).

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

VOCÊ SABIA? O INFERNO NÃO É O PIOR!

O que é o inferno?
Ao contrário do que muitas gente pensa, o inferno não é o destino final dos perdidos, mas um lugar intermediário. Podemos chamá-lo de “sala de espera”, pois é lá que os perdidos ficam aguardando o dia em que serão ressucitados para serem julgados perante o Grande Trono Branco. (apocalipse 20:5-15)
O que diz a Bíblia sobre o inferno?
Ela diz que é o lugar de tormentos constantes. (Lucas 16:22.23)
O que acontece quando a pessoa convertida morre?
Sua alma é imediatamente conduzida por anjos ao paraíso. (Lucas 16:22 e 23.43;2 Coríntios 12;4)
O que acontece quando morre o ímpio?
Sua alma vai direto para o inferno. (Lucas 16:22,23)
O que é a Segunda morte?
A segunda morte é a morte que não morre. De acordo com o texto sagrado, a Segunda morte é o lago de fogo e enxofre, o lugar onde a choro e ranger de dentes por parte que ali estiverem por toda a eternidade. (Apocalipse 20:14)
Quem será lançado no lago de fogo e enxofre?
O diabo, a besta, o falso profeta (apocalipse 20:10), a morte, o inferno (apocalipse 20:14) e todas as pessoas cujos os nomes não foram inscritos no livro da Vida.
Qual a diferença entre inferno e o lago de fogo?
Como já dissemos, o inferno é a anti-sala do lago do enxofre. A entrada no inferno é automática, enquanto que a entrada do lago de fogo se dará após o julgamento final dos que se encontrarem no inferno. Após a condenação, eles serão lançados no lago de fogo e enxofre da mesma forma como se joga o lixo fora. Verifique os versículos: (Mateus 8:12,13:42, 50;22. 13;24.51;25.30; Lucas 13:28)
Qual é o vencedor?
“O vencedor de nenhum modo sofrerá  o dano da segunda morte”(apocalipse 2:11).
Aqui, o vencedor não se refere àqueles que conquistam o sucesso econômico, mas, sim, a vida eterna. Doutra feita, ele disse que o Reino de Deus é tomado por esforço, isto é a eterna é alcançada por uma luta renhida entre a fé cristã e o reino das trevas.

Deus abençoe a todos!!!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

17º mineiro resgatado se ajoelha e ora com Bíblia na mão

O líder do Grupo Refúgio, Omar Reygadas, foi o 17º mineiro resgatado. A operação de seu salvamento terminou por volta das 13h40. O minerador se mostrou tranquilo e ajoelhou para orar com uma Bíblia na mão antes de ser encaminhado ao hospital.
Reygadas, de 56 anos, foi escolhido pelos outros 32 mineiros como o porta-voz do grupo quando as equipes de resgate conseguiram fazer contato com eles.
Com o resgate de Reygadas, restam outros 16 presos na mina aguardando o salvamento. O próximo é Esteban Rojas, de 44 anos.
Fonte: Estadão / Gospel Prime

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Eleições 2010: Candidatos se curvam ao voto religioso e põem Deus no discurso

A religião não é um tema estranho às campanhas políticas no Brasil. A cada par de eleições, o assunto emerge da vida privada e chega aos debates eleitorais em favor de um ou outro candidato, contra ou a favor de determinado partido. Em 1985, o então senador Fernando Henrique Cardoso perdeu uma eleição para prefeito de São Paulo depois de um debate na televisão em que não respondeu com clareza quando lhe perguntaram se acreditava em Deus. Seu adversário, Jânio Quadros, reverteu a seu favor uma eleição que parecia perdida. Quatro anos depois, na campanha presidencial que opôs Fernando Collor de Mello a Lula no segundo turno, a ligação do PT com a Igreja Católica, somada a seu discurso de cores socialistas, fez com que as lideranças evangélicas passassem a recomendar o voto em Collor – que, como todos sabem, acabou vencendo a eleição.
Esses dois episódios bastariam para deixar escaldado qualquer candidato a um cargo majoritário no país. Diante de questões como a fé em Deus, a posição diante da legalização do aborto ou a eutanásia, ou o casamento gay, o candidato precisa se preparar não apenas para dizer o que pensa e o que fará em relação ao assunto se eleito – mas também para o efeito que suas palavras podem ter diante dos eleitores religiosos. Menosprezar esse efeito foi um dos erros cometidos pela campanha da candidata Dilma Rousseff, do PT. Nos últimos dias antes da eleição, grupos de católicos e evangélicos se mobilizaram contra sua candidatura por causa de várias declarações dela em defesa da legalização do aborto. Numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, em 2007, Dilma dissera: “Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto”. Em 2009, questionada sobre o tema em entrevista à revista Marie Claire, ela afirmou: “Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública”. Finalmente, em sua primeira entrevista como candidata, concedida a ÉPOCA em fevereiro passado, Dilma disse: “Sou a favor de que haja uma política que trate o aborto como uma questão de saúde pública. As mulheres que não têm acesso a uma clínica particular e moram na periferia tomam uma porção de chá, usam aquelas agulhas de tricô, se submetem a uma violência inimaginável. Por isso, sou a favor de uma política de saúde pública para o aborto”.
Tais declarações forneceram munição para uma campanha contra Dilma que começou nas igrejas, agigantou-se na internet e emergiu nos jornais e na televisão às vésperas do primeiro turno. Foi como se um imperceptível rio de opinião subterrâneo se movesse contra Dilma. Esse rio tirou milhões de votos dela e os lançou na praia de Marina Silva, a candidata evangélica do PV. Segundo pesquisas feitas pela campanha de Marina, aqueles que desistiram de votar em Dilma na reta final do primeiro turno – sobretudo evangélicos – equivaleriam a 1% dos votos válidos. Embora pequeno, foi um porcentual que ajudou a empurrar a eleição para o segundo turno, entre Dilma e o candidato José Serra, do PSDB. Mais que isso, a discussão sobre a fé e o aborto se tornou um dos temas centrais na campanha eleitoral.
A polêmica religiosa deu à oposição a oportunidade de tomar a iniciativa na campanha política, pôs Dilma e o PT na defensiva e redefiniu o segundo turno. Na sexta-feira, quando foram ao ar as primeiras peças de propaganda eleitoral gratuita, o uso da carta religiosa ficou claro. Dilma agradeceu a Deus, se declarou “a favor da vida” e disse que é vítima de uma “campanha de calúnias”, como ocorreu com Lula no passado. O programa mencionou a existência de “uma corrente do mal na internet” contra ela. Serra se apresentou como temente a Deus, defensor da vida e inimigo do aborto (apesar de seu partido, o PSDB, ter apresentado nos anos 90 um projeto de legalização do aborto no Senado). Pôs seis grávidas em cena e prometeu programas federais para “cuidar dos bebês mesmo antes que eles nasçam”.
Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”
Fonte: Revista Época / Gospel Prime