sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A chave que abre as cadeias

“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;” (Isaías 61.1).
Cristo sem a menor dúvida é o Grande Libertador. A profecia de Isaías que embasa este texto mostra que antes de Jesus assumir a imagem do homem e vir em carne a terra, Ele já havia recebido do Seu Pai uma unção especial derramada pelo Espirito Santo com a finalidade, dentre outras coisas, de proclamar liberdade aos cativos e abertura de prisão aos presos. E Jesus desenvolveu este ministério com abundante graça.
Não houve sequer uma pessoa presa pelo pecado, pelo mundo ou pelo diabo que se encontrando com Jesus não tenha sido liberta. Libertas da culpa, do engano, das opressões diabólicas, dos espíritos que traziam enfermidades, etc. os judeus esperavam um rei libertador que quebrasse o jugo romano que pesava-lhes sobre os ombros, mas Jesus era o REI LIBERTADOR que lhes tirou um fardo muito mais pesado que o fardo de Roma. Com seu poder e com seus sermões vigorosos Jesus abriu inúmeras prisões e cadeias. Ele obteve êxito total nesta missão de sublime importância. Por cerca de três anos e meio ele não cessou de arrancar pessoas de suas algemas e moléstias, mas por fim Ele retornou ao céu.
Mas a ida de Jesus ao céu, não foi marcada pelo fim das prisões entre os habitantes do mundo da sua época, muitas pessoas que não haviam se encontrado com Jesus permaneceram oprimidas e carentes de libertação, por isso, antes de ser recebido no céu, Jesus teve o devido cuidado de passar às mãos dos seus servos a chave com a qual Ele tantas vezes abrira as prisões.
Hoje ainda muitos povos em todo o mundo são oprimidos pelo mesmo inimigo que atormentava e aprisionava as pessoas a quem Jesus libertou: satanás. E a chave que abre as prisões e algemas dessa gente está nas mãos da igreja. Nós que servimos a Deus não podemos ignorar essa verdade e ficar reprimidos e sem foco enquanto multidões morrem todos os dias presas por satanás. Se nós já dispomos da chave e se sabemos que podemos e devemos usar, resta-nos nos posicionarmos como servos e soldados de Jesus diante das multidões que perecem a cada hora que passa. Precisamos ser ativos e corrermos com perseverança e rapidez em direção às prisões onde satanás mantem as almas presas.
Provérbio 24.11 nos pinta um quadro triste que retrata bem o que temos falado até aqui: “Liberte os que estão sendo levados para a morte; socorra os que caminham trêmulos para a matança!” esse texto nos faz pensar na imagem de uma pessoa algemada sendo tirada de uma cela de prisão e sendo levada pelo algoz para o lugar onde será decapitada. Como Igreja de Deus, somos o único povo da terra que possui a chave que abre as prisões dessas pessoas. O texto de Provérbios nos fala de modo imperativo, não é uma opção, nem algo que pode ser deixado para depois. É urgente e é crucial e disso depende a vida eterna de muita gente. Talvez alguém ouse dizer que o texto de Isaías 61.1 trate apenas da unção e do papel messiânico de Jesus na história da salvação. Mas é justamente ai que reside grandeza desse texto.
O texto em foco nos mostra que o Pai e o Espírito capacitaram Jesus, o Filho para fazer essa obra libertadora na terra, mas após sua ressurreição, Jesus apareceu aos doze e lhes disse isso: “(…) Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio. E com isso, soprou sobre eles e disse: Recebam o Espírito Santo” . O evangelista João nos informa que Jesus falou que estava enviando os doze do mesmo jeito que o Pai O tinha enviando, isto é, com a mesma missão de libertar aos homens com a chave do evangelho.
Marcos diz em seu evangelho o seguinte sobre o inicio do ministério de Jesus: “Depois de João ser preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no Evangelho”. Jesus pregava o evangelho e com esse evangelho Ele abria as prisões de satanás e trazia as pessoas para fora, agora era a vez dos discípulos, depois as igrejas se espalharam pelo mundo todo do primeiro século e o evangelho continuava a abrir as prisões, hoje Deus conta com você e comigo para continuarmos a abrir as prisões dos cativos.
Ser negligente na obra da evangelização do mundo atual não é apenas uma forma de demonstrar ingratidão pelo que Jesus já nos fez, é antes de tudo um serviço feito ao próprio diabo. Se não nos apressarmos em abrir as prisões, as almas perecerão nas garras do diabo e culpa disso será tão nossa quanto do diabo. Sim, seremos tão culpados quanto o diabo se deixarmos de pregar o evangelho da libertação e da salvação.
Há um símbolo criado pelos seguidores da Nova Era que representa o choro de Lúcifer pelas almas ainda não conquistadas, eu pergunto, onde está o choro das igrejas pelos perdidos? Onde está o empenho, o serviço, a busca pelos que ainda não foram alcançados pela salvação de Deus?
É tempo de despertarmos. É tempo de nos apressarmos, é tempo de agirmos!
Gospel Prime

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Devemos ou não julgar?

O Significado de julgar

Sempre ouvimos expressões como “não toqueis nos meus ungidos”, “não julgueis para não serdes julgados”, ou frases afins, sendo utilizadas com o intuito de contrariar a prática do julgamento doutrinário.
Antes de mais nada, faz-se importante conceituarmos a palavra “julgar”, pois somente assim poderemos fazer o bom e correto uso dessa ordenança bíblica.
De acordo com a International Standard Bible Encyclopedia, as palavras “discernir” e “discernimento” ocorrem em três formas no Novo Testamento (dokimazoanakríno e diakríno).[1] Duas delas têm raiz no verbo krino, cujo significado é “peneirar”, “distinguir”, “selecionar”, “separar”, “decidir” ou “julgar”.
De acordo com Vine, dokimazo significa distinguir, por à prova, provar, examinar, julgar com a expectativa de poder aprovar. É encontrada em 1 Ts 5.21 na ordenança de Paulo para avaliarmos todas as coisas, em Lc 12.56 no questionamento de Jesus aos fariseus sobre o discernimento do tempo e em Gl 6.4 no sentido de pôr à prova nossas próprias obras.
O verbo anakríno significa distinguir, examinar, esquadrinhar, interrogar, separar com o fim de investigar em um exame exaustivo. Esta palavra é usada por Lucas em 23.14, citando uma fala de Pilatos: “Apresentastes-me este homem como pervertedor do povo; e eis que, interrogando-o diante de vós, não achei nele nenhuma culpa, das de que o acusais”. Ela também ocorre em 1 Co 2.14 e 1 Co 4.3.
Diakríno significa distinção, discriminação clara, discernimento e juízo. Aparece em 1 Co 12.10 na relação dos dons espirituais, em Hb 5.14 se referindo à característica de um cristão maduro na fé e em Rm 14.1 dizendo para que não julguemos (condenemos) os fracos na fé.
Vine acrescenta, ainda, outra palavra, o adjetivo kritikós, cujo sentido é relativo a juízo, discernimento.[2]Strong também comenta que esta palavra faz alusão a julgamento, aptidão ou habilidade para julgar, discernir.[3] Esta é a palavra empregada no texto de Hebreus 4:12: “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, (…) e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.
Como podemos verificar, nosso adjetivo “crítico” deriva-se da mesma raiz. Normalmente olhamos para essa palavra em seu sentido pejorativo e assimilamos a pessoas que sempre reclamam ou que constantemente observam os defeitos e falhas.
Entretanto, “crítico” vem de “critério”. Um crítico de cinema, por exemplo, precisa realizar sua análise baseado em critérios pré-estabelecidos. Somente desta forma, ele poderá realizar uma boa avaliação e chegar a um veredicto consistente acerca dos prós e contras da obra cinematográfica.
Outro exemplo simples pode ser usado na figura de uma dona de casa que vai à feira comprar tomates. Ela sabe que não deve comprar qualquer um que esteja à sua frente. Possui critérios de escolha, de seletividade. Os que estão muito maduros ficam no estoque do vendedor, pois correm o risco de estragarem antes de serem aproveitados por esta mulher. Em contrapartida, os que estão num estado intermediário, isto é, nem tão verde e nem tão maduros serão mais provavelmente os escolhidos na compra.
Não é partindo do mesmo pressuposto que se escolhe o feijão que será consumido? Destarte, o ensino paulino é que julguemos todas as coisas, retendo o que é bom (1 Ts 5.21).

O Julgamento Hipócrita

Normalmente são usadas duas passagens bíblicas para contestar o trabalho apologista das Escrituras em contraste com um ensino heterodoxo: Mt 7.1-5 e 1 Cr 16.22.
Analisaremos em separado os dois assuntos em seções individuais. Nesta primeira comentaremos sobre o que Jesus proferiu em um dos trechos de Seu conhecido Sermão da Montanha (Mt 5-7).
Mateus 7.1-5, portanto, diz o seguinte: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós. E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.”
Tal passagem é constantemente utilizada na tentativa de encerrar uma discussão (no bom sentido da palavra) doutrinária. Quem se utiliza do texto supracitado entende que os apologistas estão julgando personalidades e/ou lideranças carismáticas.[4]
O texto é bem claro nos dizeres de Jesus. Não devemos julgar as pessoas como se fôssemos mais especiais, com ar de superioridade, falsa santidade, arrogância, vaidade, orgulho ou vanglória.
Muitas pessoas olham para terceiros e esquecem de averiguar seus próprios erros. Os fariseus eram duramente criticados por tal postura hipócrita.
Analisando Mt 7.1, Kuiper diz que “é claro que Jesus aqui proíbe o julgamento. A questão, contudo, é se Jesus proíbe todo julgamento, ou somente certo tipo de julgamento.”[5]
Para obtermos a resposta para essa questão, devemos observar uma das regras de hermenêutica: olhar o texto dentro de seu contexto. Se assim o fizermos, poderemos constatar dois pontos.
Primeiro ponto: Jesus não está proibindo todo julgamento, mas o julgamento hipócrita. Não podemos ignorar nossos pecados e condenar deliberadamente outras pessoas.
Jesus contou uma parábola em Lc 18.9-14 referindo-se a tal prática anticristã. Dirigiam-se para oração um fariseu (ícone religioso de seus dias) e um publicano (ícone dos pecadores). O primeiro agradecia a Deus por não ser como aquele cobrador de impostos e tampouco como outras classes de pecadores, a saber, ladrões, injustos e adúlteros. Não obstante, ele era um dizimista fiel.
Num olhar aparente e externo, o religioso era um modelo a ser seguido. Entretanto, o outro homem reconheceu seu lugar de pecador. Neste estado, ele confessava sua necessidade da misericórdia e graça divina, bem como sua posição de criatura diante do Soberano Criador. Ele não se auto justificava com uma falsa piedade, antes, reconhecia ser indigno de um simples olhar para o céu.
O que aquele fariseu não percebeu era que, a confiança depositada em suas próprias obras havia se tornado como uma trave que cegava seus olhos, fazendo dele um “crente” nominal, ao passo que o publicano, realmente pecador, reconhecia esse fato, professando dependência em Deus e não em si mesmo. Essa sinceridade lhe fazia ter um cisco nos olhos se comparado ao fariseu, que se achava “santarrão”, mas na verdade era um iníquo enrustido.
Segundo ponto: considerando que Jesus estava no meio de um sermão o qual tratou de diversos assuntos, Ele ainda comentou sobre a necessidade de “julgarmos” os falsos profetas.
Embora “julgar” não seja a palavra usada no contexto da passagem de Mt 7.15-23, podemos raciocinar desta forma. Nos versos que precedem este trecho, Jesus alerta sobre o perigo de se seguir um caminho largo, pois seu final é a perdição eterna.
Na sequencia, Cristo alerta sobre a prudência em nos guardarmos dos falsos profetas. Não seria uma insinuação de que estes conduzem seus seguidores por este caminho largo e espaçoso? De qualquer forma, ficou o alerta. Devemos nos precaver e o meio pelo qual os identificaremos se dá por meio de um critério analítico de seus frutos: “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16a). Fica claro que precisamos aperfeiçoar nosso senso kritikós, afinal, os tomates “proféticos” estão fresquinhos ou estragados?
Gospel Prime

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Valdemiro Santiago pede R$ 15 milhões em ofertas para pagar dívidas da IMPD

O apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, continua passando por problemas financeiros. Em pregação exibida esta semana no canal a cabo TV Ideal (ex-MTV), fez um apelo para que 50 mil fiéis de sua igreja doem R$ 300 cada um até o próximo dia 30.
O total, 15 milhões, seria suficiente para pagar os contratos com a TV aberta e os canais por assinatura. Para isso, lançou um “carnê-desafio”. Santiago justificou que ainda “tem aluguéis das igrejas”. Sabendo que muitos o criticam por pedir doações, disparou: “Eu prego só para quem acredita, quem não acredita que fique de fora, não me importo.”
Aparentemente contrariado com as dívidas, justificou: “Desculpem estar azedo, mas tenho muitas responsabilidades.”
Desde o embate com a IURD, a IMPD vem perdendo espaço na TV e, consequentemente, diminuíram suas entradas. A Igreja Mundial enfrenta uma crise financeira desde que, em 2012, o programa “Domingo Espetacular”, da Rede Record (que pertence a Edir Macedo) denunciou Santiago por usar doações da igreja para benefício próprio, mostrando que ele tinha fazendas de gado e outras propriedades em seu nome.
Por causa disso, passou a ser investigado pelo Ministério Público. O apóstolo acabou se desfazendo de muitos de seus bens, inclusive a fazenda mostrada pela reportagem da Record. Dizendo-se perseguido pela Igreja Universal, não foi capaz de conter a debandada de fiéis.
Pouco tempo depois, perdeu quase todos os contratos que tinha na TV aberta. A Universal amealhou a maioria dos horários que eram vendidos para a Mundial. O maior impacto foi a perda do canal 21, do grupo Band, em que mantinha 23 horas de culto por dia.
Ainda que tenha afirmado perdoar o bispo Macedo, as divergências entre os dois chegaram ao campo da política. Enquanto o PRB, partido ligado à IURD, apoia Dilma, Valdemiro vai de Aécio.
Embora more em São Paulo, o líder da Mundial declarou apoio ao governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB). No segundo turno, o peemedebista concorre com Marcelo Crivella (PRB), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus.
No vídeo divulgado nas redes sociais, o apóstolo provoca a Igreja Universal: “Estou aqui para uma causa nobre. Quero pedir para você votar Pezão para que eu tenha a liberdade de pregar o Evangelho porque estão querendo me privar disso”. Com informações do UOL.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

“Edir Macedo apoia a Dilma, eu apoio Aécio”, diz Silas Malafaia

O pastor Silas Malafaia foi enfático ao mostrar sua posição política contra o Partido dos Trabalhadores ao afirmar que no primeiro turno votaria em Pastor Everaldo (PSC) e no segundo turno no candidato que enfrentaria Dilma Rousseff (PT).
Com a chegada do candidato Aécio Neves (PSDB) ao segundo turno, Malafaia reascendeu suas desavenças com o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que apoia a reeleição de Dilma.
Em entrevista ao jornalista Felipe Patury, da revista Época, ele falou: “O pessoal do PT esconde, mas o Edir Macedo, da Universal, apoia a (reeleição da presidente) Dilma (Rousseff). Eu apoio (o tucano) Aécio (Neves). Por que o PT esconde o apoio do Edir Macedo?”.
O pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo tem usado no Twitter para fazer oposição ao PT e tem enfatizado essa aliança entre a legenda e a Igreja Universal, assunto este levado até para o debate entre os candidatos do segundo turno ao governo do Rio de Janeiro, já que entre eles está o senador Marcelo Crivella, sobrinho de Edir Macedo.
Durante o debate que aconteceu nesta quarta-feira (8) Malafaia fez questão de citar a posição da Universal durante as eleições e ainda mostrou seu descontentamento com a compra dos horários da CNT pela igreja de Edir Macedo, o que fez com que programas como o “Vitória em Cristo”, que tinha 32 anos de emissora, saíssem do ar.
Diante das respostas que o acusavam de atrapalhar a candidatura dos políticos, Malafaia escreveu que não há um único culpado pela vitória ou derrota de alguém.
“Edir Macedo apoia Dilma, direito dele, eu apoio Aécio, direito meu. De quem vai ser a responsabilidade pela vitoria ou derrota? Nenhum”, afirmou ele pelo Twitter.
Gospel Prime

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

“Jesus nunca existiu. É uma lenda”, defende historiador

Michael Paulkovich é um historiador e pesquisador. Seu trabalho mais recente é uma extensiva análise de 126 textos históricos dos primeiros séculos. A conclusão está no livro “No Meek Messiah” [Sem o gentil Messias]. Para ele, o fato de não ter encontrado qualquer menção da figura de Jesus Cristo, significa que ele nunca existiu, seria uma “figura mítica”.
Uma ampla matéria do jornal inglês Daily Mail gerou polêmica entre teólogos e estudiosos. Não pela originalidade do argumento, que existe há quase dois mil anos. A questão é que, como sempre, a mídia explora essa questão, dando uma dimensão exagerada.
Em um passado recente, o escritor Dan Brown ficou mundialmente famoso por causa de seu livro “O Código Da Vinci” sendo campeão de vendas e gerando um filme. O material trazia uma teoria da conspiração similar. Aparentemente, questionar o cristianismo ainda é um negócio lucrativo.
Paulkovich explica que leu os autores mais importantes de registros históricos entre o primeiro e o terceiro século. Como a falta de conhecimento ou ausência de menção seriam “provas históricas”, sugere que a figura de Cristo pode ter sido inventada por judeus que desejavam ter algum líder para seguir.
Ele também usa o Novo Testamento, mas com uma leitura crítica. O historiador defende que o livro de Marcos traz um relato “editado” da ressurreição. “Falsificadores acrescentaram o conto da ressurreição fantasiosa posteriormente”, escreveu. E acrescenta: “Paulo não sabia nem onde, nem quando Jesus viveu e trata a crucificação como uma metáfora”.
Mesmo assim, reconhece que existe uma menção a Jesus no livro “A Guerra dos Judeus”, escrito pelo historiador romano Flávio Josefo no ano 95. Contudo, essa citação deve ter sido acrescentada pela editora em uma reedição, quando o mito de Jesus já estava “consolidado”.
O historiador afirma que a ausência de um registro feito pelo próprio Jesus seria a 127ª “testemunha silenciosa” dessa criação. Caso Jesus fosse o que o Novo Testamento afirma que ele era, “Milhões teriam ouvido falar de seus milagres e maravilhas, mas não chegaram ao conhecimento de qualquer historiador da época”.
“Talvez o mais desconcertante é a ideia mítica de que o próprio Salvador, Jesus, o Filho de Deus foi enviado em uma missão suicida para salvar-nos da noção infantil de ‘transgressão de Adão’, como aprendemos de Romanos”, defende.
Ao longo dos séculos, várias teorias e questionamentos já surgiram. Porém, a imensa maioria dos eruditos acredita que um homem chamado Jesus realmente existiu, tendo nascido entre o ano 4 e o ano 7 e morrido entre 30 e 36.
Gospel Prime