segunda-feira, 27 de março de 2017

A verdadeira conversão

É corriqueiro vermos pessoas se dizendo convertidas por Jesus, mas, frequentemente, praticando o contrário do que professam. Vivem, na verdade, uma vida light, um falso evangelho, não querendo um compromisso com Cristo e com Sua Igreja.
A conversão de uma pessoa não se mostra genuína simplesmente por meio de palavras ou por intermédio do estereótipo evangélico. Não. Conversão tem a ver, antes de mais nada, com mudança interior. À título de ilustração, se uma árvore é sadia, ela produzirá bons frutos, assim como uma pessoa verdadeiramente convertida praticará o que agrada a Deus. É o que Jesus disse: “Assim, toda árvore boa produz bons frutos” (Mt 7.17).
Já vimos exemplos interessantes sobre falsas conversões, como uma jovem que, após levantar as mãos em suposta manifestação de conversão num culto, em pouco tempo voltou a praticar os mesmos pecados de antes, como se nada tivesse acontecido. Outro caso foi um irmão que figurava no rol de membros de uma determinada denominação; cantava num grupo musical; saudava como cristãos os seus pares e participava da Ceia do Senhor, mas continuava, de forma escondida, fumando. Só foi descoberto porque sua própria esposa o denunciou.
Como afirmamos anteriormente, a conversão começa no interior do homem. Lembremo-nos do que disse Jesus a Nicodemos: “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.6). Não podemos ver o espírito humano, mas ele existe (1 Ts 5.23). Portanto, com essa afirmação do Senhor, podemos compreender que a mudança para Deus começa de dentro para fora; do espírito para o corpo. O contrário, é mero esforço humano.
Havendo esse milagre divino, as pessoas que o experimentaram são feitas novas criaturas (2 Co 5.17). São regeneradas e renovadas pelo Espírito Santo (Tt 3.5). Queremos dizer com isso que a salvação é total mérito de Deus, pois ninguém pode salvar a si mesmo.
Se o Senhor é quem, exclusivamente, opera a salvação dos homens, logo o livramento da culpa e do poder do pecado provém do Alto, do “Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). Isso explica o porquê de certas pessoas não conseguirem produzir frutos dignos de arrependimento por meio de suas próprias obras, pois estas não resultam do novo nascimento.
Como afirma o salmista, o verdadeiro converso “é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Sl 1.3).

Gospel Prime

sexta-feira, 17 de março de 2017

O Rev Caio aceita convites para pregar? Quais condições?

O reverendo Caio Fábio aceita convites nas seguintes condições:

1. Quem convida, deve estar disposto a pagar passagem de avião, ida e volta, no caso da cidade não ser nas imediações do Rio de Janeiro. Sendo nas imediações, apenas os custos de locomoção como gasolina por exemplo.

2. Por uma questão de privacidade a hospedagem deve ser sempre num hotel com alimentação.

3. Eventos de mais de um dia, somente serão eventualmente considerados, mas nunca como prioridade. O reverendo Caio Fábio já viajou muito e não deseja mais viver a mesma vida agitada de antes.

4. Quem o convidar deve saber que está fazendo um convite que é apenas para um dia, ainda que o evento possa ter até duas participações dele.

5. Os convites podem ser feitos através deste site, no Fale Comigo!

5. Maiores informações falar com o Marcelo (021-94120371) ou Ana D´Araujo (021- 2522 9326)

sexta-feira, 10 de março de 2017

O tom do debate pode ser um desserviço à igreja

As redes sociais estão recheadas de discussões sobre pensamentos, doutrinas, teses, dogmas entre os Calvinistas e Arminianos. Eu fui convidado para fazer parte de um grupo de Calvinistas onde percebi que tudo que se postava por lá terminava em brigas e falta de respeito com os Arminianos. Aí você me pergunta: O que faz um Arminiano em um grupo radical de Calvinistas?
Boa pergunta, eu penso que até certo ponto essa discussão tem algo de positivo, pois nos estimula a estudar sobre as doutrinas Calvinistas e questionar alguns pensamentos Arminiano. Até passamos a estudar mais profundo as escrituras. Mas o que tem de negativo, são os extremistas de João Calvino, onde querem impor sem dó nem piedade seus dogmas impondo que somente eles interpretam melhor as sagradas escrituras.
Algo que deveria até certo ponto ser edificante para o nosso crescimento espiritual acaba sempre em guerras, intolerância ao pensamento contrário.

Como Arminiano em minha breve participação nesse grupo, já fui até convidado por esses extremistas a se retirar do grupo, pois fiz uma pergunta contrária o que eles defendem.
Em uma pregação do Bispo Walter McAlister em seu canal no youtube, falou algo interessante: Dizia ele: “O tom do debate pode ser um desserviço à igreja” completa ele: Quando algum jovem descobre as doutrinas da graça e vira um Calvinista, ele deveria ficar preso em uma jaula pelo menos um ano, para amansar, pois ele fica muito marrento.
Conclui McAlister: eu vejo discussões por pessoas poucos espirituais discutindo coisas totalmente espirituais.
Já pensou se o tempo que levamos discutindo assuntos que nem mesmo a Bíblia deixa claro, usássemos temas falando de PECADO, arrependimento, salvação? Porque em vez de tanta briga boba, discussão sobre se Adão tinha umbigo ou não, falássemos mais de JESUS?
É valido participarmos de grupos assim? O que a Bíblia nos instrui a respeito?
Eu creio que sim, o que não pode é um determinado grupo ficar brigando querendo impor seus pensamentos a força e de goela abaixo ao outro grupo contrário.
Não vejo nenhum problema em estudar algo que talvez você a vida toda foi ensinada diferente. Isso gera perguntas; perguntas requer resposta; quando não se tem respostas, buscamos direto na fonte que é a Palavra de Deus. Mas somos também aconselhados a não entrar na pilha, não entrar em guerras intermináveis de assuntos nada edificantes.
“Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs” (Tito 3:9). Fica então o conselho, fujam dessas questões loucas que geram contendas e discórdias.
Nessa discussão toda, perde aquele que entra em tais grupos ou nas redes sociais tentando conhecer mais sobre o Cristianismo, querendo entender a mensagem, de salvação. Perguntamos: Como um não cristão vê a questão de brigas e contendas entre os próprios discípulos de Cristo?
Uma frase que sempre me faz refletir: “Pregue o Evangelho em todo tempo. Se necessário, use palavras.” ― Francisco de Assis
O que adianta ter ‘tanto conhecimento’ teológico e na prática não vivermos o que pregamos? Eu creio que perdemos muito tempo em discussões bobas, que não nos levará a nenhum lugar. Creio que o momento é de pregarmos o Evangelho simples e puro. Não podemos representar a Cristo sendo Ele o príncipe da Paz se estamos em guerras entre nós: “Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13:35).
“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” Hebreus 12:14
Um conselho aos Calvinistas e aos intolerantes religiosos:
Mas tolerância entre vocês, lembrem sempre que estamos rodeados de uma grande nuvem de testemunhas. Não tentem mostrar, ou declarar algo que nem mesmo a Bíblia declara ou mostra. Fujam das contendas, dos debates, de questões loucas, que mais escandalizam do que edificam…
“Preguem o Evangelho em todo tempo. Se necessário, usem suas palavras.” Seus conhecimentos…. Lembre-se que no céu não vai haver nenhum tipo de separação, estaremos juntos, sejam Calvinistas, Arminianos, Tradicionais, Reformados, Pentecostais,
Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros (Jo 13:35).
Para nossa REFLEXÃO: “Será que estamos vivendo como a verdadeira noiva de CRISTO?
Por Josiel Dias

Gospel Prime

sábado, 4 de março de 2017

Volte ao primeiro amor

Pare uns minutos para atentar a esta leitura.
Este texto é tão conhecido, mas tão conhecido… que pode virar um mantra na nossa mente de tanto que já ouvimos. Pregações sobre voltar ao primeiro amor? Milhares! Infindas!
A questão é que a gente sempre precisa lidar com este texto.
Te convido a lembrar de um passado vivido e experimentado por você. Volte alguns anos de sua história e se veja entrando na casa do Senhor e já chorando com o cântico que está sendo entoado, mesmo sem saber o motivo.
Você tem os olhos brilhando por estar na presença de Deus. Há um prazer, uma alegria incomparável, indescritível, que somente quem pôde experimentar pode descrever. É totalmente irresistível este amor e esta graça, de modo que não é difícil trazer isto à memória neste momento.
Agora vamos nos lembrar dos tempos em que a Palavra de Deus, ao ser lida, ardia em seu coração. Consegue visualizar? O coração tremendo, a alma gemendo de anseio por Jesus… e você gostaria de passar a noite inteira ali, ouvindo a sua voz e sendo aquecido por tão santo e fiel amor.
O seu primeiro amor tem um nome, e você gritava dominicalmente: JESUS!
Mas, alguma coisa aconteceu que te parou. Talvez uma discussão com alguém do departamento ou ministério, ou até mesmo alguma palavra pastoral que lhe feriu (sabemos da existência do abuso espiritual em muitas igrejas); quem sabe você perdeu um ente querido ou o seu casamento entrou em colapso repentinamente. Não sei e vou te dizer: já não importa tanto.
O ponto é que você deixou não uma instituição somente, ou um líder específico, nem mesmo uma vocação… mas a Pessoa. E este é o ponto.
E o que mais incomoda neste momento é que ele continua falando em sua Palavra. Continua salvando muitos pecadores (onde sou o maior deles). E ele continua curando enfermos e libertando cativos. Só que você está longe.
Eu não quero aqui gastar tempo tentando localizar o que te fez parar ou cair. Quero gastar tempo te indicando o caminho de volta. E para retornar, você precisa lembrar, se arrepender e praticar as boas obras novamente.
O seu primeiro amor te chama de volta; no entanto, te diz antes: “conheço tuas obras” (Ap 2.2).
Não tem jeito! Ele sabe quem você é e o que você faz. Sabe o que há no mais profundo de sua alma.
Não dá pra debater com ele sobre quem errou ou quem acertou no processo da paralisação essencial. Nem dá para usar de justificativas vazias. Ele está diante de você, hoje, não como o carpinteiro romântico e sofredor, mas como o Cristo exaltado, glorificado e cheio de poder aterrorizante.
A questão é que perdemos a capacidade de ouvi-lo pela Escritura como ele de fato é: DEUS.
Mas não podemos diminuir a grandeza do nosso Senhor e Salvador, que é o nosso Deus. Ele morreu e ressuscitou! Ele vive e reina para sempre e nós devemos a ele tudo o que há em nós. Somos carentes de sua graça e vazios de sua vida. É preciso urgentemente lembrar-se dele e de onde você caiu.
E em chegando a lembrança, sem justificativas e sem apontamentos de culpados (outros), é razoável assumir o pecado cometido. Tem que chamar pelo nome este pecado para que, de fato, haja uma libertação. Quantos que hoje buscam dizer “isso não é pecado” àquilo que outrora certamente diziam “é pecado”? Como mudamos tão rápido quando o esfriamento na fé nos acomete!
Mas é hora de mudar este quadro.
Diz a Escritura: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. (1 João 1.9). É necessário que haja confissão e arrependimento, para que se encontre o perdão.
Então faça isso agora; confesse o seu pecado. Diga o que fez, o que pensou, o que sentiu e o que está em seu coração agora. Sem fugir, nem se acovardar no uso de desculpas que te afastam da contrição e te envolvem no orgulho. Diga não a si mesmo e clame pela misericórdia do Altíssimo!
E, após ter se lembrado e se arrependido do pecado, mudando mente e coração com o auxílio e a direção do próprio Jesus na pessoa do Espírito Santo, é hora de agir neste retorno ao caminho: é hora de praticar as primeiras obras.
Ande novamente com os seus irmãos na fé. Seja novamente submisso à Palavra de Deus e a autoridade constituída por ele. Ore o tempo todo para que Deus te ilumine em cada passo neste processo, bem como em cada decisão e motivação.
Mas o principal: volte a Cristo, ao seu amor e à sua verdade. Seja novamente abraçado por sua misericórdia e recebido de volta como filho amado. E lembre-se: Cristo não é alternativa; Cristo é o único caminho para Deus. E a sua Palavra deixa muito claro que, se não houver arrependimento sincero no coração e não houver todo este processo de retorno, ele mesmo virá, nos tomará a coroa e nos julgará.
Mas aquele que vencer terá o alimento eterno da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus. (Ap 2.7). Que seja este o seu destino eterno, no nome e para a glória de Jesus, o nosso primeiro amor.

Gospel Prime