domingo, 29 de julho de 2012

Pastor da Assembleia de Deus diz que gays causaram o Dilúvio

 por Jarbas Aragão

Aaron Fruh, pastor da Assembleia de Deus de Knollwood, no Alabama, tem gerado polêmica com suas declarações mais recentes. Em um programa de rádio ele afirmou que o casamento gay fez com que Deus mandasse o dilúvio sobre a Terra.
Falando para a emissora American Family, ele estava comentando sobre os episódios de boicote iniciados nos EUA contra a cadeia de lanchonetes Chick-fil-A após ela afirmar que não apóia entidades que lutam pelos direitos homossexuais. Retomando um antigo debate sobre o relato bíblico, Fruh lembrou que Deus só poupou Noé, sua família e os casais de animais.
“Deus sabia que as pessoas na Terra iam destruir a si mesmas com o casamento gay. Então, Deus provocou o dilúvio”, disse o pastor à Radio. Ele ainda lançou um desafio aos ouvintes: “Encontre qualquer sociedade na história humana que já tentou essa experiência [apoiar o casamento homossexual] e sobreviveu para contar como foi. Todas elas foram destruídas”, afirmou.
Logo em seguida, declarou: “Deus sabia que as pessoas na terra iam destruir-se através do casamento com o mesmo sexo e por isso que ele enviou o dilúvio”.
“Como disse Dan Cathy [presidente do Chick-Fil-A], nós estamos colocando o punho no rosto de Deus”, disse Fruh.
Ligado a movimentos de direita, o pastor é apresentador de um programa religioso na TV do Alabama. Ele é casado e tem quatro filhos. Imediatamente suas declarações repercutiram e foram criticadas por diferentes associações LGBT que tem travado uma verdadeira guerra midiática contra os cristãos nos EUA por conta das tentativas de legalização em todo o país do casamento gay.
A rede de lanchonetes, que tem mais de 1.600 filiais nos Estados Unidos, pertence a Rick Santorum, ex-presidenciável republicano. Prefeitos de três cidades norte-americanas já disseram que a rede não é bem-vinda em suas comunidades. Milhares de cristãos tem se posicionado a favor da campanha do Chick-Fil-A em prol do “casamento bíblico” entre um homem e uma mulher.
Foi lançado um movimento para que na próxima segunda-feira as pessoas que concordam com isso devem almoçar ou jantar os sanduíches do Chick-Fil-A.
Até mesmo o evangelista Billy Graham que está aposentado e passa por problemas de saúde enviou uma carta aberta, posicionando-se ao lado da lanchonete e afirmando que os padrões morais estão em franca decadência nos dias de hoje, ao mesmo tempo em que as pessoas elegeram a tecnologia e o sexo como seus falsos deuses.

domingo, 22 de julho de 2012

A DOENÇA DO VÉU!

É somente na Graça que a Escritura não é uma pedra seca e morta. Ora, para que entendamos isto melhor, é necessário que olhemos com carinho para o texto de Paulo em II Coríntios 3:1-18.
A relação de Paulo com os Coríntios foi forte e contundentemente passional. Ele chegara à cidade e lá encontrara Priscila e Áquila — um casal de Judeus que havia deixado Roma porque Cláudio, o Imperador, ordenara que de lá saíssem todos os judeus.
E como eram do mesmo ofício, Paulo e Áquila, começaram a trabalhar e morar juntos, fazendo tendas. Aos sábados, todavia, Paulo pregava na sinagoga.
Havendo conturbação entre os judeus ante a mensagem da Graça em Cristo anunciada pelo apóstolo, Paulo não teve mais ambiente para permanecer usando a sinagoga como lugar de pregação. Então, iniciou seus ensinos da Palavra na casa de Tício, que era vizinha à sinagoga.
Em meio a não poucos conflitos, envolvendo ameaças de natureza tanto legal quanto à vida de Paulo, este temeu. O Senhor, todavia, numa daquelas noites, lhe falou, dizendo: “Não temas! Fica na cidade, pois eu tenho muito povo nela”. Paulo, portanto, permaneceu em Corinto quase dois anos.
A relação dele com a igreja que ali nasceu tornou-se forte, e, como já disse, de certa forma, passional!
Para concluir isto, basta que se Leia as duas epístola que Paulo lhes escreveu. Todavia, é na segunda carta aos Coríntios que esse sentir apaixonadamente dolorido melhor se expressa.
O interessante é que mesmo em meio à paixão humana do apostolo, é fácil perceber como seus sentimentos aparecem sem comprometer jamais a verdade da Palavra.
Paulo era um homem que sabia sentir a dor da rejeição sem deixar de expor, com isenção, a verdade da Palavra, não adulterando-a jamais a seu favor!
Ora, é nessa viagem entre o sentir humano e a revelação da Palavra, que a verdade se manifesta como resposta divina ao contexto em questão!
A revelação, raramente, não se faz acompanhar pelo sentir de seus mensageiros. Sábios são aqueles que a separam de seu próprio sentir ou os que sentem sem, todavia, sentimentalizarem a revelação à seu favor.
É só assim que uma carta de um ser machucado pode se tornar uma epístola de um ser inspirado!
Neste trabalho, no entanto, não desejo explorar essa dimensão da veicularão da revelação através dos ambientes conturbados da alma do mensageiro. Para mim, isto é tão óbvio que, pelo menos agora, não é do nosso interesse imediato.
A epístola toda tem sido objeto de inúmeros estudos eruditos. Os “arranjos” à que ela tem sido submetida, são inúmeros. Para nós, no entanto, todas as discussões de natureza literária são irrelevantes. O que vale é a mensagem e, esta, não importando as interpretações de natureza histórico-literária, é a mesma:

Um apóstolo apaixonadamente sofrido, sentindo-se traído e desconsiderado pela igreja que fundou, e que, agora, além de des-conhecer seu pai espiritual, ainda se entregava às seduções de “falsos apóstolos”, dos “obreiros fraudulentos”, que “adulteravam a Palavra de Deus”, e criavam um “outro evangelho”, pois eram, de fato, “mercadores do “evangelho”, ainda que tivessem o impressionante “poder” de se transformarem em “anjos de luz e ministros de justiça”.
A questão é: que “obreiros” são esses e que “evangelho” é esse que subverte aquilo à que Paulo chama de Evangelho da Graça de Deus?
É opinião praticamente unânime que os tais “adulteradores da Palavra” eram os cristãos judaizantes ou os judeus próximos à igreja, e que tentavam, insistentemente, trazer aos cristãos a culpa de não serem pessoas que observam a Lei de Moisés. A prova disto é a seqüência do texto, onde as ilustrações são todas as da Lei e de sua produção na mente humana.
Como eu disse inicialmente, corre-se o risco de se ficar tão impressionado com as “pulsões” emocionais do homem Paulo neste embate, que deixa-se de perceber a mensagem.
Ou seja: fica-se com o que está “escrito” e não se percebe, ao nível da Palavra, o que está, também, “dito”, como expressão dos conteúdos da revelação!
Propositadamente abandono aqui os aspectos de natureza histórico-factual e mergulho exclusivamente na mensagem que Paulo faz viajar em meio às suas dores e passionalidades apostólicas.
Ora, assim fazendo, o que se vê, é, basicamente, o seguinte:
O que o ministério de Paulo gerara neles, pela obra do Espírito, era algo que realizava o sonho dos profetas, que era ver a Palavra inscrita não nas exterioridades do comportamento assustado pela Lei, mas impressa na consciência, nos ambientes do coração.
Os resultados da interiorização da Palavra, inscrita pelo Espírito do Deus vivente na consciência humana, não era humanamente realizável, sendo, portanto, algo à que Paulo se refere excluindo-se como agente essencial, pois, ele sabia, aquela era uma obra para a qual não há meios humanos de faze-la acontecer. A participação de Paulo era—sem suficiência própria—, apenas pregar o Evangelho da Graça e crer que o resto do trabalho era obra do Espírito de Deus.
A certeza de Paulo de que dera um passo muito para além das basicalidades das pregações estereotipadas e exteriorizadas sobre as virtudes da Lei, vinha do fato que ele sabia que a Lei—conquanto boa e santa—, servia apenas para mostrar a nossa “insuficiência”, em relação a sermos salvos por ela. Paulo não se sentia suficiente nem mesmo para pregar a Graça e suas virtudes—como se procedessem dele—, quanto mais a Lei, como se por ela alguém pudesse ser salvo!
O argumento dele é o de sempre: “a letra mata”. A observância da Lei salvaria apenas aquele que pudesse cumpri-la toda. E como não existe, à parte de Jesus, ninguém que a tenha cumprido complemente—dos ambientes interiores às suas sutis exterioridades—,todos, portanto, por ela, se colocavam apenas sob os desígnios da culpa e da morte.
Tendo isto em mente, chega agora a hora de olharmos para a Palavra e não apenas para a “epístola de Paulo”. E qual é a “mensagem” que ela carrega para nós hoje?
Inicialmente, Paulo diz que a Lei e sua Gloria são coisas de outrora, diante da sobreexcelente Gloria do evangelho da Graça de Cristo. Todos os verbos por ele usados em relação à Lei a posicionam no passado da revelação da Graça.
O que segue é a incomparabilidade de ambas as revelações: A Lei era externa, a Palavra é interna. A Lei era o ministério da morte, a Palavra é o ministério da Vida. A Lei falava de condenação, a Palavra fala de justificação. A Lei se desvanecia, a Palavra brilha de Gloria em Gloria.
E é neste ponto que Paulo assume a maior ousadia quando compara a caducidade, o esclerosamento da Lei frente a eterna vida produzida pelo ministério do Espírito.
Mas sua ousadia não pára aí. Ele chama, fundado na certeza da Graça, até mesmo Moisés para um frente a frente, pois, diz:
“E não somos como Moisés que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do se desvanecia”.
Assim, ele diz que na Graça ele se sente com ousadia para tirar até mesmo a mascara de Moisés. O véu de Moisés, para Paulo, não escondia a Gloria, mas seu desvanecimento, sua morte, sua incapacidade de reacender a face, mediante a Lei, com a Luz da Graça.
O problema, para o apostolo, é que aquele véu se tornara um elemento de natureza espiritual. O véu se transformara numa camada de presunção que cegava os sentidos para as demais percepções da vida!
Ora, como a Lei estava dada, e sua constituição era fixa—desde o elemento no qual fora inscrita: pedra—, até mesmo as suas observâncias externas tornavam-se, também, fixas. Portanto, dela não se poderia esperar que nascesse vida, pois, esta acontece apenas onde há o humos da liberdade.
Assim, diz Paulo, há um véu espiritual sobre os sentidos embotados de todos os legalistas, sejam eles judeus ou não!
A Lei embota os sentidos!
A Lei tira a sensibilidade para a Palavra!
Somente a “conversão” ao Senhor—e aqui Paulo não fala de se tornar “cristão” ou “membro de igreja” ou “crentes na Bíblia”, conforme hoje entendemos a idéia de “conversão”, mas de se render à Graça em Cristo—, é o que pode des-anuviar os sentidos cegados pela presunção gerada pelo sentimento de superioridade oriundo da observância externa da Lei, bem como, pelo pre-conceito que dela se origina, criando uma barreira invisível para a percepção da Palavra no coração.
“Até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles”—é o que diz Paulo!
O que Paulo nunca imaginou é que dois mil anos depois nós ainda constatássemos a mesma cegueira, e muito menos ainda poderia ele imaginar que tivéssemos que repetir a sua frase relacionada aos judeus legalistas, agora, reatualizada e aplicada aos “cristãos”.
“Até hoje, quando é lida a Bíblia, o véu está posto sobre o coração deles”—é o que com dor melancólica tem-se que dizer acerca da grande maioria dos cristãos, especialmente de seus “lideres” e “mestres”.
Assim, o que se disse acerca “deles” é o mesmo que hoje temos que admitir acerca de “nós mesmos”, pois, se ainda há Lei, não há revelação da Graça.
Isto porque somente na Graça o véu é retirado. E este tirar o véu é fruto da libertação do medo, e que só acontece em nós como obra do Espírito no coração do ser humano que não tem nenhum tipo de auto-suficiência, porque confiou des-assustadamente na obra consumada de Jesus na Cruz.
Assim, onde está-há o Espírito do Senhor, aí está-há liberdade!
Neste ponto o argumento de Paulo nos remete, na Graça, para uma postura diametralmente oposta àquela gerada pela Lei!
A Lei cobre o rosto, esconde o ser, camufla a culpa, veste-se de exterioridades compartimentais, se jactancia de seu conhecimento e teme mostrar a cara a Deus e ao próximo, daí, pela Lei, o ser não revelar jamais seu interior, pois, em o fazendo, mostrar seu estado de desvanecencia!
Na Graça, todavia, a salvação é o posto. Se a Lei cobre a face e esconde o ser, o Espírito, e a confiança na suficiência de Cristo, nos põe no extremo oposto dessa atitude:
“E todos nós com o rosto desvendado, contemplando como por espelho a gloria do Senhor, somos transformados de gloria em gloria, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”—é o argumento antitético de Paulo.
E mais: não é algo apenas que ocorre na perspectiva individual, mas também, comunitária. Afinal, Paulo diz: “E todos nós...”
A minha tentação agora é prosseguir em II Coríntios. Todavia, julgo ser mais sábio—a fim de ser também sintético—, parar por aqui a fim de verificarmos as implicações dessa verdade em relação à nossa temática.
Primeiramente quero chamar a sua atenção para um fato. A maioria dos comentaristas bíblicos fica tão aferrado ao sentido “histórico” da Escritura em questão que não se dedica à percepção do que está dito para nós hoje.
Em segundo lugar, fica também claro que como nós somos seres ocidentais— de origem não judaica apesar de que, quase todos nós, sermos pessoas de origem culturalmente judaico-cristã—, na maioria das vezes, nos permitamos ler a passagem apenas como critica aos judeus legalistas ou aos cristãos judaizantes; esquecendo-nos que a Escritura em questão não é “pedra”, é Palavra do Deus Vivente, e é re-atualizada em cada novo contexto da história. Portanto, é algo para nós, hoje!
A terceira observação é que as implicações do que Paulo diz aqui, transcendem, em muito, ao contexto histórico imediato, e recaem sobre todos os conteúdos da Teologia Moral de Causa e Efeito—sejam eles judaicos, espíritas kardecistas, afro-ameríndios, católicos, evangélicos, animistas ou hindus!

Aí está o nosso problema: nós lemos a Palavra emblematicamente, o que nos faz pensar que ela foi dirigida a “outros”, não à nós!

Assim, onde se diz judeu não se pensa em nada que não seja “judaico”. É o que está “escrito” trabalhando contra o que foi “dito”!
A questão é que na maioria das vezes, onde se lê, negativamente, “judeu” ou “fariseu”, dever-se-ia ler “legalista”, “moralista”, “auto-suficiente”, ou mesmo, um praticante de qualquer Teologia Moral de Causa e Efeito e seus pretensos elementos de auto-justificação, fundados na presunção humana de agradar a Deus por seus próprios méritos!
Ora, isto posto, o texto em questão tem naqueles que Paulo chama de “todos nós com o rosto desvendado” um grupo que na história do Cristianismo é uma minoria insignificante!
A maior parte de nós é membro da “igreja em Corinto” e somos traidores do apostolo Paulo, pois nos entregamos aos “falsos apóstolos” e a seu “evangelho adulterado”, mesmo que embrulhado com papel de presente estampados com símbolos “cristãos”.
Quem, honestamente, pode dizer que a História do Véu não é também a História do Cristianismo?
Quem, sinceramente, não percebe que nós somos hoje, na maior parte dos casos, a repetição dos mesmos conteúdos humanos e espirituais contra os quais Jesus, os profetas, Paulo, os apóstolos e a Palavra se insurgem nas Escrituras?
Ninguém se engane!
Nós, cristãos, somos também parte do Povo do Véu! E nossos sentidos estão igualmente embotados para a percepção do Evangelho!
Como eu já disse antes, a aceitação do Jesus Histórico nada tem a ver com o acolhimento dos conteúdos de Sua Palavra!
Ou seja:
É possível conhecer a Jesus segundo a carne e não segundo o Espírito!
É a pressuposição da vigência da Lei o que nos impede de discernir o espírito da Palavra e a palavra do Espírito, com liberdade para mostrar a cara, crendo que somente pela expressão des-amedrontada do ser que confiou na Graça, é que vem a conversão incessante, de gloria em gloria, tendo a Jesus como a referência-infusa-cotidiano-existêncial, para a mudança.
Hoje as pessoas se convertem à “igreja”, não à Cristo!
É por esta razão que os conteúdos do Evangelho da Graça estão tão adulterados entre nós. E pior: não enxergamos nada disso, pois, à semelhança deles—os judeus, os fariseus, os cristãos judaizantes—, nossos sentidos também estão “embotados”.
A Graça é hoje a mais escandalosa de todas as mensagens cristãs!
E é por esta razão que não se pode nem mesmo usar mais as “nomenclaturas” do Cristianismo a fim de definir o conteúdo das palavras do Evangelho, pois, quase todos os termos se revestiram de outras conotações e de outros conteúdos.
A terminologia já não serve mais, pois, seus conteúdos foram adulterados por um “outro evangelho”, que usa os termos de sempre, mas nega, na prática, seus conteúdos inegociáveis e eternos!
Por exemplo, para Paulo, “lutar juntos pela fé evangélica” significava não fazer concessões que adulterassem os conteúdos do Evangelho da Graça de Deus!
Hoje, todavia, isto significa nos unirmos contra os que não nos aceitam como os “representantes” de Cristo na Terra!
Ora, neste sentido—com as conotações que a palavra “evangélico” carrega entre nós—, Paulo já não a usaria, pois, nossa prática relacional nega aquilo que ele entendia como evangelho; e nossos conteúdos, falsificam ainda mais o significado original da mensagem à qual ele fazia referência.
Pior do que isto, entretanto, é saber que Paulo, por exemplo, não nos reconheceria como cristãos, mas como pagãos não convertidos ao Evangelho da Graça de Deus!
Por muito menos ele escreveu aos Gálatas e aos Coríntios temendo haver corrido em vão!
Mas e se ele estivesse presente num ano eleitoral no Brasil? Se visse e soubesse de todas as negociações de almas-votos que são feitas em Nome de Jesus? se visse “cristãos” curvados aos ídolos visíveis e invisíveis, cultuando imagens—que vão das de barro e gesso à imagem como reputação ou, marketeiramente, apenas como “imagem”? e se assistisse pela televisão a venda de todos os significados cristãos na forma de crença em objetos de energia espiritual pagã? e se visitasse uma “igreja” e assistisse filas de pessoas para andarem sobre sal grosso, ou para mergulharem em águas tonificadas do Jordão e a passarem pela Cruz de Jesus—que nesse caso é iluminada com neon e não passa de um tapume religioso extremamente brega—a fim de ganharem um carro zero, como pagamento pela sua crença? e se ele soubesse agora que a fé é um sacrifício que se expressa como dízimos, como troca de bênçãos por dinheiro, de cura pelo sacrifício de longas novenas e correntes, que só não são “quebradas” se a pessoa não deixar de largar sempre algum dinheiro no altar-bolso dos pastores?
O que enojaria a Paulo, todavia, seria ver pastores oferecendo o “sangue do Cordeiro” ––e que no caso é um suco de uva—e, segundo o anuncio, a pessoa deve ir ao templo e levar para casa o “sangue do Cordeiro” a fim de ungir a casa de trás para frente e da frente para trás. Desse modo estão voltando para muito menos que as materialidades da imolação do sangue de um cordeiro—ordenada por Deus no Êxodo — indo para um poderoso suco de uva. E o suco de uva, que é menos que o sangue de um cordeiro na simbolização do Êxodo—período usado pela seita para amparar biblicamente a sua campanha de dinheiro—, é apresentado como “o Sangue do Cordeiro”, que não é mais o que Jesus fez na Cruz e é apropriado somente pela fé na Palavra, mas passou a ser um fetiche, uma pedra de toque, uma imantação animista da uva, uma regressão ao paganismo mais primitivo, uma mágica de bruxos, uma blasfêmia, um estelionato satânico de uma verdade com a qual não se brinca impunemente: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue, tem a vida eterna... As palavras que vos tenho dito são espírito e são vida”—conforme o Cordeiro.
Desse modo, Paulo veria aturdido o regresso da fé evangélica aos tempos dos cultos feitos à Baal, para as imagens de escultura, para um tempo onde nem sombra ainda havia das sombras das coisas que haviam de vir.—coisas essas, que até mesmo perderam a simbolização em razão de Jesus haver sido o cumprimento de todas elas! A epistola aos Hebreus foi escrita por muitíssimo menos!
Fazer o que estão fazendo da santidade do sangue do Cordeiro, tornando-o num amuleto de infusão animista e de interesse cambista, e que se materializa num suco de uva que carrega em si o poder de benzer uma casa e protege-la de todo mal, é insuportável, enojante, blasfemo e é Anátema!
Paulo vomitaria!
E Jesus?
O escritor de Hebreus diria que estão brincando com fogo ardente e consumidor e crucificando o Filho de Deus não apenas uma segunda vez, mas todos os dias—fazendo Dele um produto de barganha, mágica e fetichismo, e que leva as pessoas não à Jesus, mas sim à “sessão”, pois, também segundo os mesmos “pastores”, Deus só fala no lugar onde eles, os pastores, estão com a sacola na mão!
E eles precisam que Deus se confine em seus templos, se imante nos seus sucos de uva—e outros produtos mágicos—e se deixe comprar pelo dinheiro depositado como sacrifício aos pés desses lobos que oferecem a Jesus como “poder” que se leva para casa em “pacote”; Cristo como “produto simbólico” que pode ser o Pai das luzes, não conforme Tiago, mas conforme Alam Kardec; o Sangue do Cordeiro como suco de uva bom para “proteger a casa”; sim! assim fazendo do que foi feito por Jesus, de Graça, de uma vez e para sempre, algo a ser vendido pelos camelôs do engano e do estelionato!
Meu Deus, e se... Paulo visse...!?
Sim, e se Paulo nos visitasse? Que epístola nos escreveria? Será que a escreveria? Será que não nos trataria como o fez com as “sinagogas” durante a sua vida?
Ou seja: sendo acolhido e sendo-lhe dada a palavra, ficava até ser expulso, para depois disso abrir uma nova porta à Palavra, mesmo que fosse na casa vizinha, como foi no caso de Corinto!?
Ora, ser evangélico, antes–digo: para Paulo—significava ter compromisso de fé e vida com o Evangelho de Jesus. Hoje, ser “evangélico” é pertencer a uma “igreja”, uma instituição religiosa que roubou o direito autoral do termo, falsificou-o e se utiliza dele praticando um terrível “estelionato” simbólico.
Assim, ser evangélico já não tem nada a ver com ser Povo das Boas Novas de Jesus, mas ser membro de uma instituição religiosa que se utiliza das terminologias, enquanto, na maior parte das vezes, nega os conteúdos originais da expressão.
E se continuarmos assim, dentro de pouco tempo, quem for genuinamente evangélico—ou seja: alguém que crê conforme a Boa Nova da Graça em Cristo revelada nos evangelhos—, terá que deixar de se auto-definir desse modo sob pena de que as pessoas pensem que o Evangelho tem alguma coisa a ver com os “evangélicos”.
Nos dias de hoje, quase sempre, ser “um evangélico” já não tem nada a ver com ser evangélico conforme o apostolo Paulo.
Hoje, quando um evangélico “evangeliza”, em geral, ele o faz a fim de que a “igreja” cresça como poder histórico visível. Ou seja: “evangelização” significa crescimento numérico sob o pretexto de que se quer salvar as almas do inferno. Pelo menos é isto que se diz e é isto que as “ovelhas” pensam, pura e ingenuamente.
De fato, se se conversar ou se se tiver alguma intimidade com o meio pastoral, ver-se-á que na maioria das vezes corre-se não atrás da vida humana, mas dos recursos humanos que com as multidões também chegam para dentro do negócio religioso.
Portanto, não é de admirar que o marketing seja hoje um dos mais importantes instrumentos usados pela “igreja”. Apenas uma “igreja” precisa de marketing. Isto porque quem de fato é, não tem que se preocupar em parecer ser.
O marketing religioso é o lugar onde nossos ídolos são fabricados e polidos, de tal modo que sua “imagem” possa continuar a inspirar os devotos ou a enganar os que se impressionam com aparências.
O marketing como pro-moção pessoal, é moral, pois, é imagem de escultura, sendo, também, idolatria!
Explosão numérica, na História da Igreja, quase sempre correspondeu a diluição tanto da Palavra, como do caráter do discipulado, bem como implicou em des-significação da alma humana, afinal, uma multidão pode se beneficiar da Palavra, quando há Palavra, mas não pode experimentar reconstruções de individuação, pois, nas massas, ninguém cresce como indivíduo na comunhão fraterna, na afirmação individual e nos carinhos de quem conhece e se importa, pois, tais realidades, inexistem em todo processo de massificação.
Além disso, milhares de “acomodações” precisam ser feitas em relação ao conteúdo essencial do evangelho quando se utiliza do marketing religioso ou das associações políticas, culturais e econômicas que daí advêm— ou seja: da rendição ao significado-des-significado do capital das massas, que são reduzidas apenas ao testemunho de poder majoritário que elas trazem aos lideres, enquanto as almas dos indivíduos viram apenas números.
Quando Paulo evangelizava isto significava levar às pessoas a consciência da Graça salvadora de Jesus e da possibilidade da experiência da liberdade-salvadora, tanto na perspectiva individual, como também na comunitária. O resultado, portanto, não é o surgimento de um número a mais para as estatísticas celestiais, mas uma nova criatura, que já começa a se humanizar na Terra, nos vínculos e nas mutações dinâmicas e permanentes que o Espírito da Graça, em Cristo, faz nascer no Novo Homem!
Desse modo, como já disse antes, se Paulo estivesse vivo hoje, provavelmente, ele nos diria que nós ainda não somos convertidos, pois, voltamos atrás, e aderimos aos conteúdos que negam a Cruz de Cristo!
Isto nos coloca, no mínimo, diante de três reflexões. A primeira é que a atual “consciência cristã”, é, na maior parte das vezes, anti-cristã, e uma clara e escrachada negação dos conteúdos do Evangelho de Jesus!
A segunda, é a impossibilidade hermenêutica de que a Leitura da Escritura feita com “véu na face” possa nos conduzir à revelação da Palavra da Graça!
Portanto, não importa o “método” ou a “escola hermenêutica” em questão. Na Graça até o pior de todos os “métodos” trás mais revelação da Palavra que o melhor método hermenêutico usado com as viseiras da Lei, da Moral, dos Legalismos, dos Carismatismos narcisistas (que faz do totem carismático a forma referencial de ser para os demais), e seus derivados!
Todos são apenas o sub-produto da formula conceitual da Teologia Moral de Causa e Efeito!
?
É triste ver pessoas cristãs, inteligentes, cultas, preparadas, letradas, instruídas, e com capacidade de “ler”, não conseguirem levar as implicações do que entendem, mesmo do ponto de vista da compreensão cognitiva, até as últimas conseqüências de sua própria percepção!
E por quê? Porque ainda estão presas às sistematizações da Lei às quais o Cristianismo subjugou a Palavra que pode nos libertar! Mas não sendo a Palavra, não liberta. E se não liberta, escraviza e gera medo!
Enquanto não se abandona o véu e se põe a cara para fora, olhando na Graça para a Graça, não se vive a dinâmica da conversão que muda não apenas as exterioridades do comportamento, mas as essências do ser e isto de modo constante e permanente.
Afinal, são dinâmicas diametralmente opostas entre si: uma cobre a face, a outra a põe para fora!
Ora, isto no remete para a terceira constatação. A Teologia Moral de Causa e Efeito—que é a mãe da Síndrome do Véu—é a patrocinadora de nossas piores doenças!
O medo que esconde o ser transforma o interior humano num viveiro de enfermidades psicopatológicas. Literalmente, o ser se desvanece. Assim é que a História do Cristianismo é eivada de enfermidades numa demonstração tão escandalosa que nega a fé em Jesus.
Ou seja: se o Evangelho de Cristo gera algo como o Cristianismo e seus derivados históricos—incluindo-se, obviamente, os “evangélicos”—então, ele não é a Verdade!
Assim, os cristãos, até neste particular, foram objeto de seu próprio veneno e juízo sobre os demais homens. Pregaram não a Graça, mas a teologia de causa e efeito e seus veredictos.
Hoje—e não é de hoje—os mesmos critérios se voltaram contra nós. Ao nos oferecermos ao mundo como o efeito visível de nossa relação causal com Deus, e, após isto, com a maior cara-de-pau, nos exibirmos como a demonstração comportamental do efeito, sem o percebermos, demos e continuamos a dar um passo a mais em nosso auto-enagano: jactamo-nos de nosso comportamento e, sem o discernirmos, tornamo-nos aos olhos do mundo a Causa de nossa própria salvação. E como nosso “showcase” de comportamento nega a mensagem de Jesus, e, pior ainda, como nossa saúde humana e histórica não visibiliza nem mesmo aquilo do que nos jactamos—nossa superioridade Moral e humana sobre os demais homens—, caímos em nossa própria armadilha e desviamos o olhar humano do único ponto de referência para todos—para o indivíduo, a igreja e o mundo—, que é Cristo.
Esta é a razão pela qual o Cristianismo, no mundo ocidental, tornou-se o principal patrocinador da des-percepção do Evangelho e o agente mais corruptor de todos os conteúdos da Verdade de Deus em Sua Palavra.
O Cristianismo histórico se tornou o pior promoter de qualquer Palavra do Evangelho, pois, para nós, o Evangelho é apenas uma versão cristã da Lei, e de uma Lei brega, feia, estereotipada, infantil, presunçosa e des-cumprida pelos seus patrocinadores.
Assim, a doutrina do Purgatório é verdade para todos os cristãos—incluindo os protestantes e evangélicos!
E por quê? Ora, dizemo-nos “salvos” pela Graça, na chegada. Daí em diante, somos “santificados” pela Lei. Então, ficamos num limbo, num purgatório existencial sobre a Terra, pois, nem nos tornamos filhos da Graça a vida toda e nem nos entregamos aos rigores da Lei com honestidade. Desse modo, não usufruímos nem a saúde e nem a paz que vem da Graça e, nem tampouco, conseguimos viver pela Lei. Ou seja: vivemos em permanente estado de transgressão e culpa.
E quanto mais existimos nesse “purgatório”, mais orgulhosos, raivosos, arrogantes e mal-humorados nos tornamos. Afinal, nós sabemos que nós não passamos de um grande “estelionato” histórico, pois, no coração, nós temos consciência de que não somos nem uma coisa nem outra: nem Gente da Graça e nem tampouco o Povo da Lei.
Então, nos tornamos os doentes que vendem cura!
Somos como o homem que sofreu um derrame generalizado—perdendo seus movimentos e poder de agir—e, ainda assim, se oferece ao mundo para dar aula de levantamento de peso, estética corpórea, e garante que é capaz de correr as Olimpíades, não sendo capaz de nem mesmo enxugar a própria baba que cai de seus lábios arrogantemente murchos, e, muito menos ainda, é capaz de cuidar do próximo que vive ao seu lado no mesmo estado.
O Cristianismo não se enxerga. E os cristãos, raramente, o conseguem fazer!
Meu trabalho há muitos anos é tentar separar, ante a percepção histórica das pessoas, o que é o Evangelho daquilo no que o Cristianismo se tornou. Assim, vou vendo muitos voltarem a Cristo, ainda que, em muitos casos, jamais consigam botar os pés numa “igreja”. E, agindo assim, penso estar, de fato, também evangelizando, anunciando a Boa Nova aos Gentios como eu mesmo; ou seja: dizendo-lhes que estamos livres do Cristianismo a fim de podermos servir a Deus em novidade de vida e não segundo a caducidade da letra e nem tampouco de acordo com a perversão cristã do evangelho.
Assim faço por julgar que essa é a única maneira de ajudar aqueles que encontraram a Jesus, mas que jamais conseguiram encontrar na Terra a Sua Igreja porque esta não está perceptível aos nossos sentidos históricos, institucionalmente falando!
O Cristianismo não carrega nem os conteúdos do Evangelho e nem se parece com Jesus!
E como creio que o Evangelho de Cristo é a Verdade que liberta, só posso—juntamente com milhões de outros seres humanos—, pensar que o que experimentamos, na maior parte do tempo, até aqui, é uma “falsificação do evangelho”, especialmente porque os conteúdos do Evangelho de Cristo foram institucionalizados como doutrinas ( a letra mata) e formas (odres envelhecem) que negam a Graça, a Misericórdia e a Liberdade em fé, que Jesus conquistou na Cruz.
Jesus não veio ao mundo para criar um Circo, em alguns casos; uma Penitenciária, conforme outros casos; um Estado Soberano, conforme o Vaticano Católico e os “vaticaninhos” dos outros grupos e seitas cristãs; e, nem tampouco, um Hospício, como acontece na maioria dos casos!
Além disto, Ele não veio ao mundo para que Sua mensagem se transformasse numa ideologia moral ou política; e, nem ainda, para que ela, a mensagem, gerasse uma espécie de Admirável Mundo Novo, onde, pelo controle, todos se tornassem clones de comportamentos que matam as produções individuais e saudáveis das dinâmicas do ser.
Até mesmo a Reforma Protestante não percebeu o tamanho nem a profundidade do engano ao qual nós, cristãos, nos havíamos rendido, inconscientemente, é claro!
As 95 tese de Lutero puseram a Escritura, Cristo, a Graça e a Fé num pacote “sistematizado”, como se fossem coisas diferentes uma da outra.
O que nem Lutero e nem Calvino—o mais culto deles, embora Lutero pareça ter sido mais humano em suas expressões francas sobre sua condição humana— perceberam em plenitude, é que havia não apenas uma “Reforma Doutrinária” a ser feita, mas, muito antes disso, uma “Desconstrução do Pressuposto Conceitual” a ser realizada!
E por quê? Porque o problema não era, sobretudo, “doutrinário”. Os erros doutrinários da Igreja Católica não eram “tópicos isolados”. Eles eram todos o sub-produto da mesma e única coisa: a Teologia Moral de Causa e Efeito, que estava presente em tudo e que continuou, mesmo que sob outras insígnias, a determinar também os valores do Protestantismo.
Crendo assim, Lutero não precisaria de 95 teses. Bastava uma. E essa é aquela “única” tese de Paulo em todas as suas epístolas: a Graça de Cristo é o fim de toda Lei e o começo-realizado de toda Vida, para a paz e a justiça de todo aquele que crê!
As demais “teses” não passavam de aplicativos históricos e circunstanciais, mas o Protestantismo as transformou, posteriormente, em letras e formas fixas, perdendo assim, outra vez, as mobilidades e liberdades histórico-aplicativas da missão de fazer nascer uma reforma que sempre se auto-reformasse, conforme os tempos e as épocas, e de acordo com a Imutabilidade dos Princípios da Palavra. A tese, portanto, é uma só. Os aplicativos e suas des-construções e re-construções é que precisam ser permanentemente re-atualizados!
E mais: é somente quando se tem a coragem de se fazer essa ruptura radical é que o véu sai da face e nós ganhamos, movidos pelas certezas da fé na Graça, a coragem de botar o rosto para fora, saindo de nossos medos, sombras, fobias e auto-justificações neuróticas!
Neste sentido, perdoem-me os irmãos que beatificaram São Lutero e São Calvino—que, sem dúvida, são “santos protestantes” com as mesmas características de infalibilidade interpretativa da Escritura de um Papa Católico—, acerca dos quais eu digo, sendo muito menos atrevido do que Paulo— quando do ponto de vista judaico de seus dias, disse “E não somos como Moisés...”—, que aqueles dois baluartes da fé, Lutero e Calvino, ainda ficaram aquém do que é radicalmente proposto, pois, por razões que somente a Deus pertencem.

Reverendo Caio Fábio

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Quantas vezes você pertence a Deus?

Alan César Corrêa

 As flores que se espalharam pelo campo pertencem a Deus.
As flores que foram presas no jardim também pertencem a Deus.
A cura do doente que não foi ao médico pertence a Deus.
A cura do doente que ficou horas no centro cirúrgico também pertence a Deus.
A luz do sol pertence a Deus.
A luz gerada com todos os kWh também pertence a Deus.
Tudo vem de Deus, diretamente ou indiretamente vem dEle e pertence a Ele e sem Ele nada podemos fazer, criar ou produzir.
Sabe o que na Terra pertence a Deus mais vezes ?
Seus filhos, esses são “propriedade exclusiva do Senhor “ 1 Pedro 2:9.
Quando avaliamos o grau de propriedade de toda criação, encontramos dois (2) direitos pelo qual garante ser propriedade de Deus.
Direito da Criação : Deus foi o Criador, do nada formou, sem a ajuda de ninguém criou.
Direito de Preservação : Deus provê a manutenção para o sustento da vida, ele é o Mantenedor
Os animais pertencem a Deus por direito de criação e preservação
Os minerais pertencem a Deus por direito de criação e preservação.
A humanidade (sem Jesus) pertence a Deus por direito de criação e preservação.
Mas quando analisamos quais são os direitos que garantem que os filhos de Cristo pertencem a Deus, não encontramos apenas dois direitos ( o da criação e da preservação), mas sim três direitos, o da criação, o da preservação e o direito da remissão.
Você já pagou por alguma coisa que já era sua ?
Pois então, Deus fez isso por você, quando Jesus morreu na Cruz ele estava “dando a sua vida em resgate de muitos”, (em resgate de quem já era dEle mas tinha sido roubado pelo diabo) estava pagando outra vez pela sua propriedade, estava te remindo.
Remir significa adquirir de novo (resgatar) Heb 9:22.
Você pertence a Deus três vezes, ninguém no mundo físico ou espiritual pode reivindicar ser seu proprietário, você é propriedade peculiar de Deus. Lembre-se também, que você não pertence nem mesmo a si próprio, como diz João Calvino “Nenhum verdadeiro cristão pertence a si mesmo”.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Record define elenco para as gravações da minissérie José do Egito

A Rede Record já contratou mais de 30 atores para participar da minissérie “José do Egito”, grandes nomes da dramaturgia brasileira já estão confirmados para esse novo projeto que vai estrear em janeiro de 2013.
Para fazer o papel principal a emissora de Edir Macedo contratou os atores Rick Tavares, para interpretar José na fase jovem, e Ângelo Paes Leme para a fase adulta. A atriz Maytê Piragibe será a esposa de José, Azenate, com que terá um filho, Ruben, interpretado por Guilherme Winter.
O faraó será o ator Leonardo Vieira que fará papel romântico com Bianca Rinaldi, que dará vida à personagem Rainha Tamy. A atriz Samara Filippo que acaba de ser contratada pela Record será Diná, a irmã de José, filha de Raquel, papel de Larissa Maciel.
Mas nessa equipe de grandes atores também podemos confirmar os nomes de Camila Rodrigues, Carla Regina, Caio Junqueira, Babi Xavier, Guilherme Berenguer, Gustavo Leão, Henrique Ramiro, Luciele Carmago, Mylla Christie, Paulo Nigr, Taumaturgo Ferreira e muitos outros.
O texto da minissérie “José do Egito” foi escrito por Vivian de Oliveira, a mesma escritora de “Rei Davi”, um grande sucesso da Record que foi transmitido no começo deste ano. Já a direção será assinada por Alexandre Avancini, que já está acompanhando os cenários que estão sendo construídos no RecNov e também tem viajado pelo país para escolher locações externas.

Gospel Prime

domingo, 1 de julho de 2012

No caminho e na estrada das terras da Bíblia Uma jornada em graça e entendimento

Amigos queridos no Evangelho: Graça e Paz!

No inicio de 2013, pretendemos fazer mais uma viagem a Israel, se o Senhor assim permitir...

A viagem, como as anteriores, é um estudo bíblico no caminho, na estrada e sobre o chão dos fatos mais importantes da história humana.

E nossa motivação é sempre a mesma...:

Edificar de modo intenso as pessoas num caminho físico-geográfico, arqueológico, histórico, existencial e espiritual, mediante o qual a compreensão de certas dimensões do Evangelho aumente em perspectiva e em entendimento para todo aquele que faça a jornada com tal intenção de apreensão de significados.

O ambiente é o melhor possível. Quem já foi sabe que assim é de fato...

Portanto, se você desejar vir juntamente com muitos outros amigos já confirmados, a maioria gente boa de Deus tanto do “Caminho da Graça” quanto do site www.caiofabio.net – o nosso prazer será imenso; e com certeza o seu também será.

Faça contato logo. Não deixe para a última hora.

Todas as informações estão aqui postas. Veja as indicações todas, tanto da programação quanto acerca dos custos da viagem.

De coração esperamos que você se interesse, e que seu interesse seja motivado por Deus, conforme o que Ele tenha especialmente para você.

Em Cristo, que anda conosco em todos os caminhos no Caminho...

Venha e Veja!


Equipe Caio Fábio


Turquia – Grécia – Israel | 2013
Liderança: Pr. CAIO FÁBIO

Saída: 23 de Janeiro de 2013
Retorno: 09 de Fevereiro de 2013

Programa:

DIA 23/01 – RIO DE JANEIRO / ISTAMBUL
Apresentação no Aeroporto do Rio de Janeiro para embarque com destino a Paris e continuação a Istambul.

DIA 24/01 – ISTAMBUL
Chegada ao Aeroporto de Istambul, recepção, transfer ao hotel e jantar.

DIA 25/01 – ISTAMBUL
Após o café da manhã, sairemos em direção à cidade velha, onde visitaremos o Hipódromo, a Mesquita Azul – famosa pelos seus delicados azulejos azul e Santa Sofia. Em seguida, o espetacular palácio de Topkapi, a sede do governo do Império Otomano por muitos séculos (1453-1852) onde também visitaremos o tesouro e a coleção de porcelana chinesa inestimável. Vamos terminar o dia no movimentado Grande Bazar. Retorno ao hotel e jantar.

DIA 26/01 – ISTAMBUL / PAMUKKALE
Após o nosso café manhã sairemos para o Aeroporto de Istambul para embarque com destino à cidade de Denizli. Chegada em Denizli e continuação a Pamukkale. Chegaremos a Pamukkale, que significa “Castelo de Algodão” tombado pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade, hospedagem e jantar.

DIA 27/01 – PAMUKALE / LAODICÉIA / ÉFESO / KUSADASI
Após o café da manhã faremos uma breve visita às ruínas da cidade de Laodicéia, uma das sete igrejas citadas por São João no apocalipse. Continuação a Éfeso antiga, que foi fundada no século XI AC pelos jônios. Passeando pelas ruas de Éfesos, vamos testemunhar a perfeição da arte greco-romana visitando a sinagoga velha, o teatro onde São Paulo orou (Atos 10), a Biblioteca de Celsus e outras visões No final da tarde prosseguiremos para Kusadasi para descansar. Hospedagem e jantar.

DIA 28/01 – KUSADASI / TRÔADE / KAVALA
Hoje é um dia longo e desafiador para cada um. Deixaremos o nosso hotel bem cedinho e seguiremos em direção a Trôade. Em Trôade Paulo tem uma visão na qual um homem da Macedônia lhe suplicava “Passe a Macedônia e ajude-nos”. Partindo de Trôade navegaram para a Samotracia e dali para Neapolis e Filipos. Continuação até fronteira com a Grécia. Após os tramites de imigração Continuaremos até a atual Kavala, antiga cidade de Neapolis de Atos 16:11. Paulo desembarcou aqui com os seus discípulos, Timóteo e Silas. Lucas, o Evangelista, também veio aqui a partir de Trôade e que foi mais tarde renomeada de Christoupolis porque foi a primeira cidade europeia a aceitar o cristianismo. Vamos ver o Aqueduto Romano, e as ruínas da Acrópole. Hospedagem e jantar.

DIA 29/01 – KAVALA / FILIPOS / TESSALÔNICA
Após o café manhã, viajaremos até Filipos, onde Paulo pregou seu primeiro sermão evangélico e batizou os primeiros cristãos em solo europeu. Vamos ver o local de batismo onde Lydia entregou sua vida a Cristo e visitar uma cripta que datam do período romano que se pensa ter servido como prisão para Paulo e o Teatro. Viajando rumo oeste para o oeste, seguindo a costa chegaremos a Tessalônica, Macedônia à noite. Os livros do Novo Testamento I e II Tessalonicenses virão vivos para nós hoje. No caminho para o hotel, vamos ver as muralhas da cidade velha, o Fórum recém-escavado, um antigo monumento romano que foi transformado em uma igreja e o Arco de Galério, que sobe ao longo da famosa Via Egnatia. Chegada a Tessalônica noite, hospedagem e jantar.

DIA 30/01 – TESSALONICA / BEREIA /ATENAS
Após o café da manhã prosseguiremos em direção a Beréia para ver a antiga sinagoga, onde Paulo falou e o Bema cercado por mosaicos de Paulo e da placa concernente ao trecho da Escritura a respeito da "mais nobre" igreja. Veremos vestígios da estrada romana que atravessava o país na época de Paulo. Continuação a Atenas. Chegada, hospedagem e jantar.

DIA 31/01 – ATENAS
Dia dedicado ao lazer. Após o café da manhã, saída para um cruzeiro por três lindas ilhas gregas. Retorno ao fim da tarde, hospedagem e jantar.

DIA 01/02 – ATENAS
Começamos nosso dia com uma visita à Acrópole, o Parthenon, o Areópago onde Paulo se levantou e pregou a Verdade à nação gentia. Em seguida, partindo para Atenas, paramos para um descanso e fotos no Canal de Corinto e, em seguida, viajar para a antiga cidade de Corinto, outro deleite para o estudioso do Novo Testamento. Veremos o Museu Arqueológico, o Market Place, o Bema, e os templos. Veremos também os pilares, degraus, e lugar de culto público, onde Paulo pregou. Todas estas visitas certamente irão reforçar a sua compreensão de I e II Coríntios. Antes de terminar o nosso dia visitaremos Cencréia, a região do antigo porto de Corinto. Atos 18:18, afirma que o apóstolo Paulo parou em Cencréia, durante sua segunda viagem missionária, onde teve seu cabelo cortado para cumprir uma promessa. Retono para Atenas. Jantar

DIA 02/02 – ATENAS
Após o café da manhã, em horário a ser confirmado, saída para embarque com destino a Tel-Aviv. Chegada a Tel Aviv, recepção e transfer ao hotel. Jantar

DIA 03/02 – TEL AVIV / TIBERÍADES
Café da manhã no hotel, saída em direção a Tiberíades visitando Jope, porto onde Jonas fugindo do mandado do senhor pegou o navio para Tarsis. Em seguida passaremos por Cesárea Marítima, onde Paulo esteve preso por dois anos. A seguir, através do Vale de Sharon, vamos conhecer o antigo Teatro Romano, as ruínas Cruzadas e o Aqueduto. Visitaremos ainda o Monte Carmelo e o Templo de especial valor estético assim como o Monastério Carmelita de Stella Maris. Após apreciarmos a bela vista deste monte, visitaremos a Fonte de Harode, onde Gideão escolheu 300 valentes. Prosseguimento à Tiberíades, hospedagem e jantar.

DIA 04/02 – TIBERÍADES
Após o café da manhã, atravessaremos de barco, o Mar da Galiléia até Cafarnaum, cidade base do ministério de Cristo e a antiga Sinagoga, prosseguindo de ônibus para o Monte das Bem Aventuranças, local onde Jesus pregou o Sermão do Monte e realizou o Milagre da Multiplicação dos Pães e Peixes. Visitaremos ainda em Nazareth, a Basílica da Anunciação, a fonte de Maria, assim como a Carpintaria de José. Visitaremos Caná da Galiléia, onde Jesus realizou o Milagre das Bodas. Retorno ao hotel e jantar.

DIA 05/02 – TIBERIADES / JERUSALÉM
Após o café da manhã, sairemos em direção a Jerusalém, passando por uma região do Rio Jordão onde haverá um período destinado a batismos (estes se houver), visitaremos ainda Jericó, a cidade mais antiga do mundo (se for possível entrar no sitio histórico). Chegada a Jerusalém, saudação, hospedagem e jantar.

DIA 06/02 – JERUSALÉM
Após o café da manhã, saída para o Monte Scopus, e depois, visita ao Monte das Oliveiras, de onde poderemos obter uma visita completa da antiga Jerusalém. Visitaremos o Jardim do Getsêmani com suas milenares oliveiras e a Basílica de Todas as Nações. Continuaremos para uma visita panorâmica à cidade nova de Jerusalém, incluindo o Parlamento e o Museu do Livro. Onde poderemos visitar a maquete da cidade, no tempo do Segundo Templo. Visitaremos ainda o Museu Yad Vashen (Holocausto). Retorno ao hotel.

DIA 07/02 – JERUSALÉM
Após café da manhã, visitaremos o Muro das Lamentações com oportunidade de apreciar os rituais judeus. Subiremos ao Monte do Templo e visitaremos a esplanada do templo onde estão localizados a Mesquita de El-Aksa e o Domo da Rocha. Passando pela Via Sacra, visitaremos a Basílica do Santo Sepulcro e em seguida, no Monte Sião, e a Tumba do Rei David, assim como o Cenáculo, lugar da Última Ceia. À tarde, se for possível, (dependendo do momento político) visitaremos Belém, a Basílica da Natividade, e vista sobre o Campo dos Pastores. Regresso ao hotel. Jantar.

DIA 08/02 – JERUSALÉM
Após o café da manhã faremos uma visita ao Jardim do Tumulo, onde ao fim da visita, participaremos da Ceia do Senhor. Restante do dia livre para compras e atividades pessoais. À noite teremos um jantar de despedida com a entrega dos “certificados de Peregrinos”

DIA 09 JERUSALÉM / TEL AVIV / RIO
Após café da manhã no hotel aguardaremos o horário para saída em direção a Tel Aviv, para embarque com destino ao Rio de Janeiro.

DIA 10/02 – RIO DE JANEIRO
Chegada ao Rio de Janeiro.

Fim de nossos serviços
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INFORMAÇÕES GERAIS:

Valor: US$ 5.496,00*

O PACOTE INCLUI:
  • Traslado com assistência na chegada e saída em Turquia, Grécia e Israel
  • Hotéis de categoria superior em regime de meia pensão (café da manhã e jantar ou almoço)
  • Maleteiros nos hotéis;
  • Entradas segundo o itinerário
  • Transporte em ônibus de luxo com ar condicionado
  • Mapas, chapéus e distribuição de diplomas no jantar de despedida
  • Passeio de barco no Mar da Galileia
  • Assistência e Guias em português durante todo o percurso
  • Seguro saúde básico

TARIFAS:
  • *Valor individual: US$ 5.496,00 + taxas aeroportuarias (valor aproximado de US$ 290,00 – ao cambio do dia)
  • Inscrição: US$ 300,00 – valor dedutível do total**
  • Preços com base para grupo mínimo de 40 passageiros
  • Para acomodações em quarto DUPLO
  • Pagamento livre sem juros até 20 de Dezembro de 2012 mediante deposito bancário ou boleto

Banco ITAU
Agencia: 8115 | Conta: 08093-2
CNPJ: 10859124/0001-80

**Para informações sobre as condições de pagamento, tratar diretamente com a agencia Karis Travel.

PRAZO FINAL PARA PAGAMENTO TOTAL DO PACOTE VAI ATÉ: 20/12/2012

PASSAPORTE COM VALIDADE MÍNIMA DE 6 MESES

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CONTATOS PARA INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

KARIS TRAVEL VIAGENS
Av. Amaral Peixoto, 84 – 702 – Centro – Niterói
Tel: +55 21 3064-0964 | 21 2622-6524 | 21 8717-7378

ÂNGELA CHAVES
Tel: +55 61 8406 8508
Informações: viagem2013@caiofabio.net

Boa Viagem!!!