quarta-feira, 27 de julho de 2016

ESTOU AQUI NA GRAÇA DE DEUS!

O Chico, meu amado, escreveu ontem aqui sobre o meu estado cardíaco. É sim! É aquilo ali. E que bom; afinal, a verdade liberta em todos os níveis, inclusive num diagnóstico cardíaco. Rsrsrs.
Saber que meu coração é forte ao ponto de ter resistido ao massacre da minha ignorância, sofrido bombardeios que não fiquei nem sabendo; cansado, embora eu pensasse que era luxo de preguiça e me obrigasse a ir em frente...; sim, provavelmente ter quase morrido agora, no início do ano, na Turkia, enquanto subia uma colina em Istanbul com Adriana, Ciro, Bruna e Ivan, pois, me sentindo morrendo..., assim mesmo impus burramente ao "bichinho" a tarefa de continuar assim mesmo... - e ele aguentar -..., de um lado é teimosia e burrice minha, porém, de outro lado, é a imensa Graça Dele sobre mim.
Vim ao Rio fazer um Check-Up na Med Rio, aqui na Torre do Rio Sul, onde já fiz os mesmos exames muitas vezes desde os 32 anos. Dessa vez, incrivelmente, minha situação física, órgão à órgão, sangue, etc, parecia melhor. Porém, ao final [são uns 20 exames em 7 horas], vem a prova de esforço. Foi aí que comecei a passar mal, e a médica me disse: "Pare aí. Não se mexa. O senhor vai daqui pra uma clínica." E foi logo ligando para o Pró-Cardíaco, em Botafogo, onde eu fora operarado da Fibrilação Atrial que me acompanhara por trinta anos e que me ensinou a "morrer" do coração milhares de vezes, posto que as "crises de fibrilação" são a própria sensação da morte.
Que médica resoluta e angelical na providencia que tomou!
Fui atendido por um dos melhores no Rio. Super bem recomendado. E foi bom mesmo, em todos os sentidos, inclusive como pessoa humana.
Resumo: internação imediata e angioplastia marcada para o dia seguinte pela manhã.
Na realidade das três grandes artérias do coração, uma estava oclusa, por inteiro, outra estava bloqueada em parte, mas bastante; e uma fazia seu trabalho, porém, começando a dar sinais de fraqueza.
Ou seja: pelo estilo de vida na adolescência e 1ª juventude [devassidão, drogas e muitas brigas]; pelo estilo de vida no ministério por 40 anos; pelos trancos em demasia, as dores, os cansaços não respeitados, e as triturações dos últimos 15 anos, incluindo a dor da partida do meu filho Lukas, somados a milhares de viagens, e milhares e milhares de pregações feitas com emoção, mais a multidão dos aconselhamentos todos esses anos, desde os 18, deixaram sua conta a ser paga pelo coração.
Ninguém escapa: aquilo que o homem semear, isso também ceifará! -- ainda que seja abusando do corpo a fim de pregar o Evangelho; que foi tudo o que eu fiz dos 18 anos para cá.
A coisa linda no meio disso tudo são os netinhos. Hellena, com quase 14 anos, me liga preocupada. "Vô, você está bem? Por favor, vô, a gente tá aqui!". Mateus, de 7 anos, recebeu a informação que a Juliana deu cautelosamente a ele, e ela, ao perceber, viu que elezinho estava de joelhos orando intensamente... "O que foi Mateus?" - indagou minha caçula. Ele disse: "Estou orando para Jesus curar meu vô!"
O amor da Adriana, dos filhos, dos netos, da minha velha mãe, dos amigos amados, e, em especial de um certo amigo enviado por Deus, foram lenitivo para o coração!
E a conta financieira? Ai meu Deus! Erraram no meu plano e o hospital não cobria nada. Só depois ficamos sabendo. Que baba!... Oitenta cinco mil reais. Nós? Ora, sem nada! O Senhor, porém, enviou um anjo que me ama como filho/amigo, que apenas me disse: "Cuide do seu coração que eu cuido da conta. Nem pense nisso. Sou seu Filemom. Devo-lhe a minha vida!"
Agora, não apenas por causa dos stents postos no coração [stents muitos que me leem agora os têm no coração], mas, sobretudo, pela "idade" do meu coração, com cansaço de aproximadamente 70 anos, as ordens médicas e da Adriana e filhos são IMPLACÁVEIS: descanso a fim de poder buscar chegar aos 80 anos pelo menos. Sim, para que o "corpo de morte" viva um pouco mais, e melhor. Depois, a glória da Eternidade!
Muitas adaptações terão que ser feitas, e meu estilo de vida terá que mudar dramaticamente!
Terei que comer com mais dietas ainda [já me alimento de modo bem dietético] e me exercitar todos os dias; porém, de modo bem módico nos primeiros meses. Talvez tenha que mudar o horário do Papo de Graça, mas ainda estou estudando isso. Os aconselhamentos pessoais estão proibidos por um tempo pelo menos. E mais: devo fugir do stress tanto quanto se resiste ao diabo. Rsrsrs.
Eu, todavia, estou Grato e Feliz!
Deus é bom!
Para um homem que trabalhou contra si mesmo a vida toda, e para os outros o tempo todo, creio que a Graça me poupou maravilhosamente.
Jamais me aposentarei. Morreria se o fizesse. Mas terei que andar com mais vagar.
Obrigado pelo carinho de todos e pelas orações de muitos!

Nele, em Quem nos movemos, existimos e respiramos, pois Dele somos geração,

Caio

terça-feira, 19 de julho de 2016

Pecados materiais

A igreja é o povo de Deus, um corpo, uma família. Então no nosso meio jamais deve haver espirito de superioridade ou inferioridade com relação aos bens que possuímos. Jamais devemos achar que por termos mais recursos do que outras pessoas somos melhores do que elas, nem tampouco devemos pensar que somos inferires pelo fato de termos menos recursos do que alguns outros irmãos a quem Deus tem dado uma maior prosperidade material do que anos. Cada um tem de Deus as suas próprias bênçãos, uns numa proporção maior, outros numa medida menor. Mas o que realmente importa é que nos vejamos como família, onde todos são igualmente importantes e necessários ao Corpo de Cristo que é a sua igreja amada (Colossenses 3.11).
Quando tratamos de pecados materiais, alguns em especial se destacam, são eles: a usura, a avareza e a mesquinhez.
A USURA
Usura é quando fazemos algum empréstimo aos outros e exigimos juros no pagamento deste empréstimo. Por essa razão a Bíblia proíbe terminantemente que os cristãos sejam agiotas . No salmo 15 somos informados de que uma pessoa que empresta seu dinheiro a juros, não está realmente firme aos olhos de Deus. Vejamos alguns textos onde Deus condena a usura:
• Deuteronômio 23.19;
• Ezequiel 18.13;
• Levítico 25.36;
• Levítico 25.37
• Lucas 6.34;
AVAREZA
Avareza é o apego demasiado ao dinheiro. Ter dinheiro é bom e necessário, mas quando nosso dinheiro se torna nosso maior alvo, incorremos no pecado da avareza. Deus abomina lideres e crentes avarentos (Êxodo 18.21). O pecado da avareza é a raiz principal de todos os males que há no mundo (I Timóteo 6.10). Num mundo consumista e avarento, o crente deve ter especial cuidado para que seu coração não se contamine com esse espírito maligno que é Mamom. Deus promete vida longa às pessoas que não se deixam dominar pela avareza (Provérbios 28.16). A avareza é fruto de um coração desgovernado que não deixou Deus entrar (Marcos 7.22). Jesus manda que nos guardemos para não sermos vencidos por esse mal terrível (Lucas 12.15). No meio da igreja de Deus esse pecado deve ser combatido com rigor e intensa determinação (Efésios 5.3). A avareza é o mesmo pecado da idolatria, a diferença é que na idolatria religiosa, o deus das pessoas é uma imagem, um ídolo enquanto na avareza, o deus da pessoa é o seu dinheiro (Colossenses 3.5). Quando vermos a prosperidade do outro, não podemos nos deixar vencer pelo desejo avarento de está no lugar dele, nosso costumes devem ser sem avareza, ou seja, tem pessoas pobres ou não que estão prontas a fazer qualquer coisa por dinheiro, isso é um costume avarento, topar tudo por dinheiro não é uma coisa que Deus aprove (Hebreus 13.5).
MESQUINHEZ
Secure Money
Secure Money
Mesquinhez é aquele sentimento de apego ao dinheiro que leva as pessoas a não quererem dividir com os outros seus bens. Podemos ter muitos bens, ou poucos, mas jamais devemos ter um coração mesquinho, egoísta que nos faça olhar sem misericórdia para o sofrimento alheio. Quem possui bens materiais, deve pedir a Deus um coração generoso para ajudar aos demais, que dele precisam (I Timóteo 6.17-19). Precisamos viver o amor e a glória de Deus não nos deixando ser dominados pela mesquinhez (I João 3.17). Na vida do cristão, a misericórdia e o amor devem reinar de modo constante para que nossa fé seja confirmada como fé que agrada a Deus e não apenas como uma fé nominal sem valor. (Tiago 2.14-18)
Martinho Lutero dizia que a ultima parte de um homem que se converte sempre é a sua carteira. Que nós que servimos ao Senhor possamos ter nosso coração, nossas práticas e nossa carteira convertida e sendo usados para a glória de Deus! Que os pecados materiais não nos dominem nem nos impeçam de avançar como Igreja de Deus na terra!
Gospel Prime

terça-feira, 12 de julho de 2016

O problema é o pecado, não a ideologia

por Fernando Pereira

Certa vez o político e filosofo Gleen Tinder disse que “não há nenhum mal grande e intransponível na natureza humana”. Essa afirmativa tem sido a base solida de muitas gerações de pensadores desde o tempo do filosofo Rousseau (“russô”), que afirmava que a natureza do ser humano é essencialmente boa, e que o mal e a corrupção são criação de uma sociedade falsa e hipócrita. Partindo dessa premissa, desenvolveram-se muitos pensamentos e ideologias que visaram e ainda visam a implantação de “um céu na terra”.
Uma das filosofias que coadunam com esse equivocado pensamento é a ideologia marxista de criar um mundo igualitário, pois, assim, os crimes teriam fim, porque não se precisaria lutar pela sobrevivência, uma vez que todos teriam o mesmo padrão de vida. A ideologia marxista, ao invés de criar o  esperado “céu na terra”, fez surgir monstruosos líderes políticos que levaram milhões de pessoas à morte, pois eles entendiam que para se implantar o tal “céu”, sacrifícios eram necessários. Exemplos de lideres assim temos aos montes, como Lenin, Mao Tse Tung, Hitler entre outros.
Pior do que não enxergar é ver de maneira confusa. O Diabo, desde o princípio, nunca quis que enxergássemos as coisas como elas são. Ele perverteu a visão de Eva a ponto de fazê-la desejar o fruto que, ao ser comido, traria sobre toda a humanidade a morte e tantos outros tipos de males.
A partir da entrada do pecado no mundo, a cosmovisão, ou seja, o modo de ver o mundo e tudo que nele há, precisa ser mudado, pois, no homem, não havia mais a inocência e, sim, o saber equivocado e o condicionamento para pecar (concupiscência), e no mundo, passou a imperar a maldição do pecado, que leva ao desajustamento, a desagregação, à destruição.
Quando se vê o ser humano a parte da visão bíblica que diz que este é, agora, um ser caído e pecador, está-se tendo a visão errada. A grande tese de que “o ser humano é essencialmente bom, o que lhe falta é educação”, começou a cair por terra quando se explodiu a Primeira Guerra Mundial, pois o que se usou a ciência para matar mais de 30 milhões de pessoas. Nós somos seres egoístas e temos nossa maneira de pensar, o que nos torna diferentes. As pessoas que foram mortas durante as revoluções, a exemplo da Cubana, o foram porque não quiseram aderir à ideologia que os revolucionários traziam consigo.
Nenhum pensador humano foi ou será capaz de fazer com que as pessoas adotem seu modo de pensar e passem a viver sob seu prisma. Logo, para se fazer nascer uma geração que irá seguir tal pensamento, é necessários matar as que não aderem. Muita gente morreu em Cuba por essa razão, mas até hoje tem gente que foge de lá porque não querem aderir ao pensamento totalitário e ditatorial dos irmãos Castro. Logo, as milhares que foram mortas quando houve a revolução, morreram em vão.
O pecado impossibilita que as pessoas vivam um padrão de vida igual. Cada um de nós tem o desejo de ser seu próprio deus, pois foi isso que o Diabo colocou no coração dos nossos ancestrais iniciais. Ele disse à Eva que ela e Adão seriam iguais a Deus, ou seja, poderiam estabelecer seu próprio padrão de vida.
Os descendentes de Sete não conseguiram viver o padrão de santidade que seu pai adotou, de modo que, quando viram as filhas dos homens, coabitaram com elas, e casavam não era só com uma era com quantas quisessem. A terra passou por uma purificação, mesmo assim, a família de Noé não conseguiu seguir o padrão de santidade. Ninrode, em desobediência a Deus – a de que o povo deveria se espalhar pela terra–, quis construir um império para si. A Nação de Israel, que veio depois, sempre abandonou o padrão  estabelecido por Deus.
Por não conseguir viver o padrão, pessoas tais sofreram terríveis castigos em reação aos seus atos pecaminosos. Se formos sempre matar a parte que não segue o padrão, em poucas décadas estaremos todos mortos, pois não é uma questão de ser inteligente, mas nosso problema é o pecado. Ele domina e provoca as desintegrações. Ele é pior que qualquer arma nuclear ou bomba atômica de qualquer megaton.
Para não ser preciso se realizar “limpezas” étnicas mais, Deus, ao invés de matar sempre a raça que não segue o padrão, mandou seu filho para ser morto por todos aqueles que não conseguem seguir o padrão. A morte de Jesus nos libertou do pecado e nos possibilitou viver uma vida santa e unidos em torno de um só propósito (1 Jo 1.7; Sl 40.2; Jo 3.16;Rm 6.18–23).