quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Meditação

Por Rosivaldo Silva Santos
Somos informados pelas Escrituras Sagradas que a felicidade concedida por Deus é condicionada a meditação diária feita pelos servos de Deus (Salmo 1). Essa meditação é feita na palavra de Deus, apenas assim nossa leitura se torna produtiva nos conduzindo ao nível de perfeição que Deus exige de cada um de nós.
Abaixo segue um modelo de meditação comumente usado por diversos cristãos ao redor de todo o mundo. Esse método tem tornado a leitura bíblica de muitos servos de Deus num ato de profundo crescimento espiritual bem como tem melhorado a compreensão do texto sagrado.
É aconselhável que os cristãos tirem um tempo por dia e pratique esse método para que seja edificado pela leitura da Bíblia. Este método favorece porque nos mostra especificamente o que procurar quando lemos a Bíblia.
Modelo de meditação
1. Versículo chave: O versículo que toca mais forte no momento da leitura.
2. Caráter de Deus: Como Deus se revela no texto ou como o texto revela Deus, ex.: Pai, Pastor, Rei, Juiz, etc.
3. Promessa: Algo que Deu disse que faria ou fará.
4. Condição para receber a promessa:
O que o texto diz que Deus exige para que recebamos a promessa mencionada.
5. Pecado a evitar: Em determinados textos Deus diz: faça isso ou não faça isso, em outros Ele simplesmente fala sobre comportamentos que LHE agradam, neste caso o pecado a evitar seria agir de modo contrario ao que Deus está valorizando no texto lido.
6. Aplicação pessoal: Após obter esse conhecimento sobre o texto bíblico, o que você decide fazer em obediência ao que a Bíblia ensina?

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

MAOMÉ É O QUE É!...

O Islã e o Alcorão são aceitos sem muita conversa no Ocidente apenas porque o Ocidente ainda não teve real interesse no Islã, pois, caso venha a ter ou tivesse tido, não haveria muita dúvida de que da Religião de Maomé não se pode esperar nada além do que acontece mesmo.
Ninguém se iluda. O Islã é uma Religião básica, sem a simplicidade sofisticada do Judaísmo e sem a intenção solidária declarada pelo Cristianismo.
No Islã não há o que ser discutido, pois, tudo foi feito como está dito: Maomé foi visitado pelo anjo Gabriel no curso de sua vida, durante cujo tempo foi escrevendo o Alcorão. Pronto! Estes são os fatos!
Ora, quando li o Alcorão a primeira vez, há uns 23 anos, nos Estados Unidos, o fiz em razão de que uns amigos mulçumanos que comigo estudavam no Campus de Claremont, na Califórnia, me ofereceram um Alcorão; e eu dei a eles alguns Novos Testamentos.  
Foi por aquela leitura que pensei:
Se essa religião ganhasse espaço no Ocidente, em algumas gerações estaria acabada, pois, sua basicalidade é tão grande, que, se a ela fossem aplicados os mesmos critérios de critica que aplicam ao Cristianismo, o Islã não sobreviveria às demandas da intelectualidade.
Depois, para escrever o livro “Tábuas de Eva”, seqüência do “Nephilim”, li o Alcorão outra vez...
Mesmo sentimento...
Neste fim de semana li muitas porções do Alcorão outra vez.
O mesmo sentimento fica cada vez mais forte...
De fato, o Alcorão é uma coletânea de textos do Velho Testamento [a Torá dos Judeus] e do Novo Testamento, sem conteúdos..., mas com as histórias recontadas com a ingenuidade de quem, sem saber bem as histórias, as reconta para crianças...
O Alcorão é a Bíblia feita conto das “Mil e uma noites” ou contos religiosos da Carochinha, narrados com linguagem infantil mesmo... Sim, a mais infantil de todas as formas de contar...
E mais: somente sendo uma religião/cultural/monolítica é que o Islã pode ter sua vez..., pois, como história, como texto, como realidade, não sobrevive ao mundo real do Ocidente da Terra.
Isto sem falar que Maomé em si é profundamente parecido com qualquer outro “Profeta” do Islã: violência, guerra, poder, controle, concessões pessoais quanto a mulheres, e a escolha ditatorial de líderes para sua sucessão...
Se você ler as histórias da formação do Islã, das primeiras revelações de Maomé até à terceira geração após a sua partida, não se vê nada melhor do que se tem hoje no Islã.
Nunca houve no Islã soluções sem assassinatos!...
Sim, desde o início!...
Portanto, quando leio e o Alcorão e vejo a vida de Maomé, e, hoje, vejo o Islã, percebo uma perfeita continuidade de conteúdos e de modos; os mesmos que vejo na vida do Profeta e vejo em seu ensino.
Não há meios de alguém ficar apaixonado por Maomé e não virar o que os fanáticos do Islã se tornam hoje.
Coerente com Maomé é bin Laden. Sim, sem exageros...
Só dá pra ser Mulçumano normal como gente se a pessoa não for de fato tão engajada no ensino e nas praticas de vida de Maomé; pois, caso seja, o resultado natural é o que se tem tido...
Para quem acha que estou sendo muito caustico, peço apenas que ao invés de ler sobre o Islã, a pessoa leia o Alcorão, e, depois, leia os melhores biógrafos de Maomé.
Se depois disso você ainda discordar de mim, então, boa viagem!...
Assim, repito:
O Islã de hoje é coerente com o Islã de sempre!
Não há uma Era Áurea de Paz no Islã... Somente quando falta líder espiritual e religioso... Pois, caso eles existam..., inevitavelmente o resultado é que se tem tido hoje...
Qualquer tribo indígena Americana do passado tinha uma filosofia de vida mais sofisticada do que a proposta pelo Islã e por Maomé.
Ora, se não dá para melhorar o “Cristianismo”, então, saiba: o Islã é irredimível!
Esta é minha ofensiva opinião para muita gente... Sim, para alguns filhos do Islã..., e, também para os ocidentais politicamente corretos...

Caio
22 de junho de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

quarta-feira, 27 de julho de 2016

ESTOU AQUI NA GRAÇA DE DEUS!

O Chico, meu amado, escreveu ontem aqui sobre o meu estado cardíaco. É sim! É aquilo ali. E que bom; afinal, a verdade liberta em todos os níveis, inclusive num diagnóstico cardíaco. Rsrsrs.
Saber que meu coração é forte ao ponto de ter resistido ao massacre da minha ignorância, sofrido bombardeios que não fiquei nem sabendo; cansado, embora eu pensasse que era luxo de preguiça e me obrigasse a ir em frente...; sim, provavelmente ter quase morrido agora, no início do ano, na Turkia, enquanto subia uma colina em Istanbul com Adriana, Ciro, Bruna e Ivan, pois, me sentindo morrendo..., assim mesmo impus burramente ao "bichinho" a tarefa de continuar assim mesmo... - e ele aguentar -..., de um lado é teimosia e burrice minha, porém, de outro lado, é a imensa Graça Dele sobre mim.
Vim ao Rio fazer um Check-Up na Med Rio, aqui na Torre do Rio Sul, onde já fiz os mesmos exames muitas vezes desde os 32 anos. Dessa vez, incrivelmente, minha situação física, órgão à órgão, sangue, etc, parecia melhor. Porém, ao final [são uns 20 exames em 7 horas], vem a prova de esforço. Foi aí que comecei a passar mal, e a médica me disse: "Pare aí. Não se mexa. O senhor vai daqui pra uma clínica." E foi logo ligando para o Pró-Cardíaco, em Botafogo, onde eu fora operarado da Fibrilação Atrial que me acompanhara por trinta anos e que me ensinou a "morrer" do coração milhares de vezes, posto que as "crises de fibrilação" são a própria sensação da morte.
Que médica resoluta e angelical na providencia que tomou!
Fui atendido por um dos melhores no Rio. Super bem recomendado. E foi bom mesmo, em todos os sentidos, inclusive como pessoa humana.
Resumo: internação imediata e angioplastia marcada para o dia seguinte pela manhã.
Na realidade das três grandes artérias do coração, uma estava oclusa, por inteiro, outra estava bloqueada em parte, mas bastante; e uma fazia seu trabalho, porém, começando a dar sinais de fraqueza.
Ou seja: pelo estilo de vida na adolescência e 1ª juventude [devassidão, drogas e muitas brigas]; pelo estilo de vida no ministério por 40 anos; pelos trancos em demasia, as dores, os cansaços não respeitados, e as triturações dos últimos 15 anos, incluindo a dor da partida do meu filho Lukas, somados a milhares de viagens, e milhares e milhares de pregações feitas com emoção, mais a multidão dos aconselhamentos todos esses anos, desde os 18, deixaram sua conta a ser paga pelo coração.
Ninguém escapa: aquilo que o homem semear, isso também ceifará! -- ainda que seja abusando do corpo a fim de pregar o Evangelho; que foi tudo o que eu fiz dos 18 anos para cá.
A coisa linda no meio disso tudo são os netinhos. Hellena, com quase 14 anos, me liga preocupada. "Vô, você está bem? Por favor, vô, a gente tá aqui!". Mateus, de 7 anos, recebeu a informação que a Juliana deu cautelosamente a ele, e ela, ao perceber, viu que elezinho estava de joelhos orando intensamente... "O que foi Mateus?" - indagou minha caçula. Ele disse: "Estou orando para Jesus curar meu vô!"
O amor da Adriana, dos filhos, dos netos, da minha velha mãe, dos amigos amados, e, em especial de um certo amigo enviado por Deus, foram lenitivo para o coração!
E a conta financieira? Ai meu Deus! Erraram no meu plano e o hospital não cobria nada. Só depois ficamos sabendo. Que baba!... Oitenta cinco mil reais. Nós? Ora, sem nada! O Senhor, porém, enviou um anjo que me ama como filho/amigo, que apenas me disse: "Cuide do seu coração que eu cuido da conta. Nem pense nisso. Sou seu Filemom. Devo-lhe a minha vida!"
Agora, não apenas por causa dos stents postos no coração [stents muitos que me leem agora os têm no coração], mas, sobretudo, pela "idade" do meu coração, com cansaço de aproximadamente 70 anos, as ordens médicas e da Adriana e filhos são IMPLACÁVEIS: descanso a fim de poder buscar chegar aos 80 anos pelo menos. Sim, para que o "corpo de morte" viva um pouco mais, e melhor. Depois, a glória da Eternidade!
Muitas adaptações terão que ser feitas, e meu estilo de vida terá que mudar dramaticamente!
Terei que comer com mais dietas ainda [já me alimento de modo bem dietético] e me exercitar todos os dias; porém, de modo bem módico nos primeiros meses. Talvez tenha que mudar o horário do Papo de Graça, mas ainda estou estudando isso. Os aconselhamentos pessoais estão proibidos por um tempo pelo menos. E mais: devo fugir do stress tanto quanto se resiste ao diabo. Rsrsrs.
Eu, todavia, estou Grato e Feliz!
Deus é bom!
Para um homem que trabalhou contra si mesmo a vida toda, e para os outros o tempo todo, creio que a Graça me poupou maravilhosamente.
Jamais me aposentarei. Morreria se o fizesse. Mas terei que andar com mais vagar.
Obrigado pelo carinho de todos e pelas orações de muitos!

Nele, em Quem nos movemos, existimos e respiramos, pois Dele somos geração,

Caio

terça-feira, 19 de julho de 2016

Pecados materiais

A igreja é o povo de Deus, um corpo, uma família. Então no nosso meio jamais deve haver espirito de superioridade ou inferioridade com relação aos bens que possuímos. Jamais devemos achar que por termos mais recursos do que outras pessoas somos melhores do que elas, nem tampouco devemos pensar que somos inferires pelo fato de termos menos recursos do que alguns outros irmãos a quem Deus tem dado uma maior prosperidade material do que anos. Cada um tem de Deus as suas próprias bênçãos, uns numa proporção maior, outros numa medida menor. Mas o que realmente importa é que nos vejamos como família, onde todos são igualmente importantes e necessários ao Corpo de Cristo que é a sua igreja amada (Colossenses 3.11).
Quando tratamos de pecados materiais, alguns em especial se destacam, são eles: a usura, a avareza e a mesquinhez.
A USURA
Usura é quando fazemos algum empréstimo aos outros e exigimos juros no pagamento deste empréstimo. Por essa razão a Bíblia proíbe terminantemente que os cristãos sejam agiotas . No salmo 15 somos informados de que uma pessoa que empresta seu dinheiro a juros, não está realmente firme aos olhos de Deus. Vejamos alguns textos onde Deus condena a usura:
• Deuteronômio 23.19;
• Ezequiel 18.13;
• Levítico 25.36;
• Levítico 25.37
• Lucas 6.34;
AVAREZA
Avareza é o apego demasiado ao dinheiro. Ter dinheiro é bom e necessário, mas quando nosso dinheiro se torna nosso maior alvo, incorremos no pecado da avareza. Deus abomina lideres e crentes avarentos (Êxodo 18.21). O pecado da avareza é a raiz principal de todos os males que há no mundo (I Timóteo 6.10). Num mundo consumista e avarento, o crente deve ter especial cuidado para que seu coração não se contamine com esse espírito maligno que é Mamom. Deus promete vida longa às pessoas que não se deixam dominar pela avareza (Provérbios 28.16). A avareza é fruto de um coração desgovernado que não deixou Deus entrar (Marcos 7.22). Jesus manda que nos guardemos para não sermos vencidos por esse mal terrível (Lucas 12.15). No meio da igreja de Deus esse pecado deve ser combatido com rigor e intensa determinação (Efésios 5.3). A avareza é o mesmo pecado da idolatria, a diferença é que na idolatria religiosa, o deus das pessoas é uma imagem, um ídolo enquanto na avareza, o deus da pessoa é o seu dinheiro (Colossenses 3.5). Quando vermos a prosperidade do outro, não podemos nos deixar vencer pelo desejo avarento de está no lugar dele, nosso costumes devem ser sem avareza, ou seja, tem pessoas pobres ou não que estão prontas a fazer qualquer coisa por dinheiro, isso é um costume avarento, topar tudo por dinheiro não é uma coisa que Deus aprove (Hebreus 13.5).
MESQUINHEZ
Secure Money
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Mesquinhez é aquele sentimento de apego ao dinheiro que leva as pessoas a não quererem dividir com os outros seus bens. Podemos ter muitos bens, ou poucos, mas jamais devemos ter um coração mesquinho, egoísta que nos faça olhar sem misericórdia para o sofrimento alheio. Quem possui bens materiais, deve pedir a Deus um coração generoso para ajudar aos demais, que dele precisam (I Timóteo 6.17-19). Precisamos viver o amor e a glória de Deus não nos deixando ser dominados pela mesquinhez (I João 3.17). Na vida do cristão, a misericórdia e o amor devem reinar de modo constante para que nossa fé seja confirmada como fé que agrada a Deus e não apenas como uma fé nominal sem valor. (Tiago 2.14-18)
Martinho Lutero dizia que a ultima parte de um homem que se converte sempre é a sua carteira. Que nós que servimos ao Senhor possamos ter nosso coração, nossas práticas e nossa carteira convertida e sendo usados para a glória de Deus! Que os pecados materiais não nos dominem nem nos impeçam de avançar como Igreja de Deus na terra!
Gospel Prime

terça-feira, 12 de julho de 2016

O problema é o pecado, não a ideologia

por Fernando Pereira

Certa vez o político e filosofo Gleen Tinder disse que “não há nenhum mal grande e intransponível na natureza humana”. Essa afirmativa tem sido a base solida de muitas gerações de pensadores desde o tempo do filosofo Rousseau (“russô”), que afirmava que a natureza do ser humano é essencialmente boa, e que o mal e a corrupção são criação de uma sociedade falsa e hipócrita. Partindo dessa premissa, desenvolveram-se muitos pensamentos e ideologias que visaram e ainda visam a implantação de “um céu na terra”.
Uma das filosofias que coadunam com esse equivocado pensamento é a ideologia marxista de criar um mundo igualitário, pois, assim, os crimes teriam fim, porque não se precisaria lutar pela sobrevivência, uma vez que todos teriam o mesmo padrão de vida. A ideologia marxista, ao invés de criar o  esperado “céu na terra”, fez surgir monstruosos líderes políticos que levaram milhões de pessoas à morte, pois eles entendiam que para se implantar o tal “céu”, sacrifícios eram necessários. Exemplos de lideres assim temos aos montes, como Lenin, Mao Tse Tung, Hitler entre outros.
Pior do que não enxergar é ver de maneira confusa. O Diabo, desde o princípio, nunca quis que enxergássemos as coisas como elas são. Ele perverteu a visão de Eva a ponto de fazê-la desejar o fruto que, ao ser comido, traria sobre toda a humanidade a morte e tantos outros tipos de males.
A partir da entrada do pecado no mundo, a cosmovisão, ou seja, o modo de ver o mundo e tudo que nele há, precisa ser mudado, pois, no homem, não havia mais a inocência e, sim, o saber equivocado e o condicionamento para pecar (concupiscência), e no mundo, passou a imperar a maldição do pecado, que leva ao desajustamento, a desagregação, à destruição.
Quando se vê o ser humano a parte da visão bíblica que diz que este é, agora, um ser caído e pecador, está-se tendo a visão errada. A grande tese de que “o ser humano é essencialmente bom, o que lhe falta é educação”, começou a cair por terra quando se explodiu a Primeira Guerra Mundial, pois o que se usou a ciência para matar mais de 30 milhões de pessoas. Nós somos seres egoístas e temos nossa maneira de pensar, o que nos torna diferentes. As pessoas que foram mortas durante as revoluções, a exemplo da Cubana, o foram porque não quiseram aderir à ideologia que os revolucionários traziam consigo.
Nenhum pensador humano foi ou será capaz de fazer com que as pessoas adotem seu modo de pensar e passem a viver sob seu prisma. Logo, para se fazer nascer uma geração que irá seguir tal pensamento, é necessários matar as que não aderem. Muita gente morreu em Cuba por essa razão, mas até hoje tem gente que foge de lá porque não querem aderir ao pensamento totalitário e ditatorial dos irmãos Castro. Logo, as milhares que foram mortas quando houve a revolução, morreram em vão.
O pecado impossibilita que as pessoas vivam um padrão de vida igual. Cada um de nós tem o desejo de ser seu próprio deus, pois foi isso que o Diabo colocou no coração dos nossos ancestrais iniciais. Ele disse à Eva que ela e Adão seriam iguais a Deus, ou seja, poderiam estabelecer seu próprio padrão de vida.
Os descendentes de Sete não conseguiram viver o padrão de santidade que seu pai adotou, de modo que, quando viram as filhas dos homens, coabitaram com elas, e casavam não era só com uma era com quantas quisessem. A terra passou por uma purificação, mesmo assim, a família de Noé não conseguiu seguir o padrão de santidade. Ninrode, em desobediência a Deus – a de que o povo deveria se espalhar pela terra–, quis construir um império para si. A Nação de Israel, que veio depois, sempre abandonou o padrão  estabelecido por Deus.
Por não conseguir viver o padrão, pessoas tais sofreram terríveis castigos em reação aos seus atos pecaminosos. Se formos sempre matar a parte que não segue o padrão, em poucas décadas estaremos todos mortos, pois não é uma questão de ser inteligente, mas nosso problema é o pecado. Ele domina e provoca as desintegrações. Ele é pior que qualquer arma nuclear ou bomba atômica de qualquer megaton.
Para não ser preciso se realizar “limpezas” étnicas mais, Deus, ao invés de matar sempre a raça que não segue o padrão, mandou seu filho para ser morto por todos aqueles que não conseguem seguir o padrão. A morte de Jesus nos libertou do pecado e nos possibilitou viver uma vida santa e unidos em torno de um só propósito (1 Jo 1.7; Sl 40.2; Jo 3.16;Rm 6.18–23).

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Jesus veio abolir a Lei de Deus?

Cristo não agradou a muitos em sua época e o resultado disso era algo previsível. Os líderes religiosos, insatisfeitos com a sua presença, acusaram Jesus injustamente ao Império Romano. Os Romanos, ainda que sem muita convicção de tais acusações, jugaram Cristo de forma arbitrária ao ponto de lavarem as mãos. É aquele povo, que louvou a entrada do messias em Jerusalém, terminou o sentenciado a morte ao dizerem: “Crucifica-o”.
O julgamento de Cristo obedeceu a lei desse mundo. Lei que as vezes é cega para com o inocente e realizada com dois pesos e dua medidas para com o injustiçado. Por isso nem sempre a justiça é aplicada de forma correta em nossa sociedade.
Deus, porém, enviou Jesus com a missão de anunciar as boas novas de um reino totalmente diferente, onde a lei é justa para com os seus cidadãos. Em seu primeiro discurso público, por exemplo, falou sobre esse reino e seus súditos. Nesse discurso ele estabeleceu as leis do Reino Deus.
Mas por que Jesus tratou de novas leis, já que o Antigo Testamento é a própria lei de Deus?
Jesus responde a essa pergunta no Livro de Mateus capítulo 5 verso 17 onde diz: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir”.

Jesus não veio ser um rei terreno

Jesus na verdade veio, não com o proposito de revogar a Lei e implantar um novo sistema politico, por isso disse: “Não penseis que vim…”. Deixa claro que ao contrário do que muitos pensavam a sua missão era outra.
A pessoas pensavam que Jesus veio para ser um rei terreno. A esperança que pairava entre os judeus, naquela época, era a de que um novo rei político, como foi Davi, pudesse por fim ao domínio do Império Romano.[1] Os zelotes, por exemplo, achavam que Jesus tinha poder para provocar uma revolução política tão grande que facilmente expulsaria os romanos de Israel.[2]
Ainda que muitos quisessem, Jesus não veio com o propósito de se tornar um rei terreno. Na verdade Cristo recusou, durante a tentação, receber poderes e autoridade para reinar aqui. Além disso, afirmou a Pilatos: “Meu Reino não é deste mundo”.
Ele veio implantar o Reino dos Céus que necessitava de leis como qualquer outro reino. Anunciando tanto os privilégios como as obrigações dos cidadãos do Reino de Deus, porém tudo em conformidade com a Lei já existente. Mas que Lei é essa?

Jesus não veio abolir a Lei moral

A Lei nada mais é do que a vontade de Deus para o homem. Ela mostra ao homem o quão longe ele está de Deus e revela a sua condição pecaminosa. A Lei e os profetas tratada no texto de Mateus 5:17 é a das escrituras judaicas, conhecidas hoje como Antigo Testamento. Podemos dividir a Lei e os profetas em três seções.
A Lei Civil ou Judicial representava a legislação dada à sociedade ou ao estado de Israel. Os crimes contra a propriedade e suas respectivas punições são um bom exemplo. Tinha também a finalidade de regular a sociedade civil do estado teocrático de Israel. Era, porém temporal e necessária para a época à qual foi concedida em um estado teocrático. Como tal, não é aplicável normativamente em nossa sociedade.
A Lei Religiosa ou Cerimonial, representava a legislação levítica do Velho Testamento. Os sacrifícios e todo aquele simbolismo cerimonial eram parte dessa lei. Tinha a finalidade de impressionar aos homens a santidade de Deus e concentrar suas atenções no Messias prometido,  fora do qual não há esperança.  Como tal, foi cumprida com a vinda de Cristo e não se aplica aos nossos dias.
A Lei Moral, representava a vontade de Deus para com o homem, no que diz respeito ao seu comportamento e seus deveres principais. Têm a finalidade de deixar bem claro ao homem os seus deveres, revelando suas carências e auxiliando-o a discernir o bem do mal.  Como tal, é aplicável em todas as épocas e ocasiões e assim foi apresentada por Jesus, que nunca a aboliu.[3]
Mas se Cristo não veio para criar novas leis, qual era o seu proposito específico então?

Jesus não veio descumprir a Lei e os profetas

A própria palavra “cumprir”, no original, nos ajuda a entender isto, pois ela significa “cheio” ou “pleno”. Em termos metafóricos, ganha o sentido de “cumprir” um desejo ou “cumprir” uma obrigação.[4]
Isso me lembra a história de um menino que estava sentado junto ao portão que dava acesso à propriedade de seu pai, quando Napoleão se aproximou com seus homens que queriam cruzar aquela propriedade, porém, o menino o impediu. Zangado, o Imperador gritou com ele: “Menino, eu sou Napoleão Bonaparte, o Imperador. Abra este portão!”. Muito educado, o menino tirou o chapéu, e perguntou? “Eu sei, mas o senhor vai querer que eu desobedeça meu pai? Este portão está fechado, aqui ninguém passa, conforme meu pai determinou!”. Napoleão virou-se para seus generais e disse: “Deem-me mil homens como este, e conquistarei o mundo todo”, e foi-se por outro caminho.
Jesus veio obedecer as ordens de seu Pai aqui na terra, ou seja, cumprir de forma plena a Lei, algo que homem nenhum foi capaz de fazer, ao morrer em nosso lugar na cruz. Somente Jesus poderia cumprir toda a Lei e os Profetas, pois ele é perfeito e nunca pecou.
Conclusão
Jesus disse: “eu vim para cumprir”. Ele foi enviado por Deus com um propósito. Se Cristo não tivesse cumprido a Lei em sacrifício ontem, não teríamos motivos para obedecê-la em gratidão hoje.
Você também foi enviado ao mundo para cumprir um propósito, mas cabe a você seguir a vontade de Deus ou não. Cabe a você cumprir o plano de Deus ou não. Cabe a você viver de forma plena e completa ou vazia e incompleta. Espero que você cumpra a vontade de Cristo em sua vida.
Notas
[1] O povo estava a espera do estabelecimento de um reino messiânico de forma literal como observamos em Daniel 2:34-45 e 7:13,14 e 27. Mateus chama esse domínio de Reino dos Céus, expressão peculiar que aparece cerca de 30 vezes no Evangelho de Mateus. João já utiliza a expressão Reino de Deus referindo se a uma ordem especial de Deus a ser estabelecida na terra, mas também parte aludida ao testemunho cristão, dirigido por Deus, independentemente de qualquer reino no sentido literal da palavra.
[2] Os Zelotes não eram uma seita religiosa da mesma categoria dos Fariseus e dos Essênios. Constituíam um grupo de nacionalistas fanáticos que advogavam a violência como meio de libertarem-se de Roma. No tempo do cerco de Jerusalém, sob o reinado de Tito, constituíam uma das facções dentro da cidade e a distinção causada por eles contribuiu grandemente para a queda da cidade. Estavam talvez ligados com os “Sicários” mencionados em Atos 21:38. Simão, discípulo de Jesus, pertenceu a eles, como o indica o seu nome (Lc 6:15; At 1:13). Cf. Tenney, C.M. O Novo Testamento, p.141.
[3] Ver em: http://www.solanoportela.net/palestras/tres_aspectos.htm
[4] Cf. SCHIPPERS, Dicionário de Teologia do Novo Testamento, p.1671.
[5] Ibid., p.1673. Na verdade, a relação com as escrituras do AT e seu cumprimento é sistematizado no esquema “promessa-cumprimento”, especialmente em textos com valor cristológico. Cf. OBELINNER, “Cumprir/Encher/Plenitude”. Dicionário Bíblico Teológico, p.85.
Gospel Prime

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Só o amor de Cristo tira muçulmanos da jihad, diz Saeed Abedini

Saeed Abedini, pastor que passou 3 anos e meio preso por pregar o evangelho no Irã, tem dado testemunhos impressionantes sobre o tempo que passou nas penitenciárias daquele país. Esta semana, afirmou que se os cristãos não alcançarem os muçulmanos com o amor de Jesus Cristo, os radicais irão alcançá-los com a jihad.
O conceito de jihad (guerra santa) é muito debatido no islamismo, pois numa interpretação literal do Alcorão significaria matar todos os infiéis (não muçulmanos). Abedini é iraniano e abandonou o islamismo quando conheceu Jesus. Ele sempre advogou que é “mentira” quando dizem que o Islã é uma religião de paz.
“Se os muçulmanos dizem: somos pacíficos, não acredite. O Alcorão ensina que os muçulmanos devem lutar e matar incrédulos (Jihad) onde quer que eles estejam”, enfatiza.
Lembra ainda que a diretriz é que a lei islâmica (sharia) deve governar todas as sociedades (Sura 2: 190-193). Na época da Páscoa, Abedini lembrou disso em texto publicado após os ataques terroristas contra cristãos no Paquistão.
Embora muitos líderes muçulmanos em todo o mundo tenham condenado constantemente o terrorismo em nome de Alá, para o pastor iraniano, “ISIS, Al Qaeda, Talibã e a República Islâmica do Irã estão praticando o verdadeiro Islamismo, destruindo igrejas e matando cristãos  todos os dias”, escreveu ele.
Ele argumentou que não há nenhuma região do mundo onde as sociedades islâmicas convivam em paz com as pessoas de outras religiões. Abedini relata que se converteu ao cristianismo aos 20 anos de idade, renegando seus lações com o Islã.
Desde então sentiu-se chamado para plantar igrejas no Irã, apesar da perseguição que ele enfrentou. Apesar de todas as dificuldades que enfrentou, continua amando os muçulmanos, a quem deseja ver livres de uma religião e que conheçam o único Deus verdadeiro. Com informações de Christian Post
Gospel Prime