sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Que tipo de fariseu você é?

Segundo a história os Fariseus surgiram aproximadamente por volta do ano 170 a.C., com a perseguição de Antíoco Epifânio. O helenismo ameaçava invadir a religião que cultuava ao Deus verdadeiro para destruí-la e absorvê-la.
Em consequência disso, formaram-se no seio do povo judeu, iniciando pela classe elevada, duas tendências opostas: uma que rejeitava o helenismo com indomável energia, e outra que aceitava com certa moderação as ideias e influências do paganismo. De certa forma o surgimento dos Fariseus foi de grande valia para a época.
O grande erro deste grupo foi o desvio do propósito inicial. Os partidários da primeira tendência foram, então, chamados de “Perushins” (os separados). Sobre suas práticas exageradas escreveu Marcos:
“E ajuntaram-se a ele os fariseus, e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém. E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam. Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; E, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal e as camas.” (Mc 7.1-4)
O próprio Talmude (um dos livros básicos da religião judaica, contém a lei oral, a doutrina, a moral e as tradições dos judeus [Surgido da necessidade de complementar a Torá, foi editado em aramaico como um extenso comentário sobre seções da Mixná, reunindo textos do sIII até o sV.] ) quis privar-se do maligno prazer de registrar a atitude ridícula de muitos deles: “ Existem sete tipos de Fariseus”:
  • O que aceita a Lei como uma carga
  • O que age por interesse
  • O que bate a cabeça contra a parede para não ver uma mulher
  • O que age por ostentação
  • O que pergunta qual é a boa obra que deve fazer
  • O que age por temor
  • O que age por amor
É praticamente impossível fazer a leitura acima sem aplicar uma conexão com a espiritualidade dos Fariseus do século XXI.
Nossas igrejas são frequentadas por um grupo que  vai às reuniões não porque entendam ser o mínimo que possam fazer em gratidão por tudo o que receberam de Deus, mas para lá se dirigem contrariadas, amarguradas e oprimidas. Tal qual os Fariseus da época de Jesus são crentes escravos, religiosos e desprovidos da alegria no servir.

Gospel Prime

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