segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O poder da persistência

As dificuldades existem, todos nós sofremos pressões e problemas que podem nos levar a desistir. Uma das coisas mais comuns é o desânimo após qualquer fracasso, seja um simples atraso ou a falha em  um projeto importante. A vida é um desafio constante e a pressão vem de todos os lados. .Todo aquele que é vocacionado sabe o que é superar cada obstáculo que se apresenta pelo caminho. Mas se Deus nos deu algo, algum propósito, precisamos persistir para superar as dificuldades.
Precisamos do poder da persistência, a maioria das pessoas em determinado momento se pergunta se não deveria desistir. É quando esses momentos nos atingem que devemos renovar  o  poder dada persistência. Aplicando o princípio da persistência os problemas e dificuldades podem ser superados, por meio da perseverança.
Para dominar esse princípio ninguém precisa de instrução, encanto pessoal  nem amigos influentes. Tudo o que é preciso é determinação. A determinação leva à persistência, que é a essência da perseverança. Nenhum obstáculo pode para alguém determinado, quem é determinado persiste pois é perseverante. A persistência é a qualidade que quem é perseverante.
O poder da persistência é essencial para superarmos os problemas. Com o poder da persistência podemos vencer enfermidades, desejos pessoais, limitações financeiras, os perigos da prosperidade, a oposição familiar, traições e perseguições e inúmeras outras dificuldades.
O poder da persistência garante o sucesso quando enfrentamos o desencorajamento ou forças contrárias aos nossos projetos e sonhos. É a capacidade de nunca desistir, mesmo que tudo digo o contrário. Se é nosso sonho que está em jogo, devemos persistir.
Policarpo, bispo da cidade de Esmirna, exerceu enorme liderança nos primórdios da Igreja. Por volta de seus oitenta anos viajou à Roma, onde haviam milhares de vidas se convertendo a Cristo. Quando regressou à Ásia se deparou com uma enorme perseguição às igrejas asiáticas. Os romanos sequestraram onze cristãos, a maioria da cidade de Filadélfia, e os mataram durante uma festa em Esmirna.
O martírio causou um espetáculo a acendeu o apetite sanguinário entre os pagãos, então houve um clamor pela vida de Policarpo. Policarpo se refugiou em um lugar afastado, mas foi traído.. Ele foi preso e tentaram força-lo a “insultar a Cristo”, com a promessa de que, se negasse ao Mestre, seria liberto.
Daí surge a memorável expressão que atravessa os séculos de testemunho cristão: “Oitenta e seis anos eu o servi, e ele nunca fez nada de errado para mim, como posso falar mal do meu Rei que me salvou?”
Tais palavras só serviram para intensificar a fúria da multidão, que clamava que um leão fosse lançado contra ele. Em vez disso foram ajuntados lenha e gravetos e fizeram uma pira incendiária onde ele estava amarrado. Com calma e coragem, Policarpo foi martirizado sendo queimado vivo.
Não foi a morte que levou Policarpo à sua posição de proeminência na História da Igreja, foi seu exemplo de liderança. Uma liderança marcada por um indescritível pode de persistência. Ele permaneceu fiel à sua vocação e a seu Senhor e Mestre até o momento em que as chamas o consumiram.
Muitas vezes tendemos a achar que nossas dificuldades são maiores que a de todo mundo, que estamos destinados ao fracasso e à derrota. Mas não nos faltam exemplos de pessoas que fizeram da perseverança a sua mola propulsora para vencer. A aparente derrota de um mártir simboliza a vitória da Igreja, pois permanecer firme em seus propósitos mesmo dante da morte é a motivação que fez com que a Igreja de Cristo atravessasse os séculos, e o sangue de nossas irmãos foi a semente que fez brotar a nossa fé.
Nunca devemos assumir o rótulo que tentam nos impor como insignificantes ou incapazes, sabemos em quem cremos e quais os sonhos que ele gerou em nós. Vamos seguir em frente e assumirmos nosso lugar prometido pela Graça e misericórdia de Deus.

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